Omnichannel na prática: onde sua operação pode estar travando

Neomode Oficial • 2 de junho de 2025

Omnichannel na prática é muito mais do que ter e-commerce, loja física e WhatsApp funcionando ao mesmo tempo. É sobre fazer com que esses canais atuem de forma coordenada, compartilhando dados, fluxos e decisões. E é justamente nesse ponto que muitas operações no varejo travam.


A execução omnichannel exige uma base forte, integrada e orientada a dados. E quando essa base não existe, surgem gargalos invisíveis que derrubam a eficiência da rede. Isso fica evidente em estudos como o The Decision Dilemma, da Oracle, que revelou um cenário preocupante:


 
58% dos gestores relatam que lidar com dados é estressante demais, e 8% já desistiram e voltaram a decidir no instinto.


O impacto disso? Decisões sem dados confiáveis são, segundo o mesmo estudo, 50% menos precisas, 31% menos eficazes e 52% mais propensas a falhas. Um risco alto demais quando falamos de omnichannel na prática — onde cada detalhe operacional pode afetar toda a jornada do cliente.

Os sinais de que o omnichannel na prática não está funcionando

A maioria dos gestores acredita estar operando de forma integrada. Mas, no dia a dia, surgem evidências de que a operação omnichannel não é real:


  • O produto aparece no site, mas não pode ser entregue porque está em uma loja sem logística;

  • O cliente compra por WhatsApp, mas não consegue trocar na loja física;

  • Vendas caem mesmo com crescimento de tráfego nos canais digitais.

Esses sinais mostram que o omnichannel na prática ainda é frágil, especialmente quando os dados estão dispersos, os processos são manuais e os estoques não se comunicam entre si.


A ausência de indicadores impede evolução real

Dados do setor revelam que boa parte das redes de lojas ainda toma decisões no escuro. Sem indicadores de performance bem definidos e atualizados em tempo real, não há como medir eficiência, corrigir rotas ou entender o que está travando a operação.


No contexto do omnichannel na prática, isso significa:


  • Não saber qual canal gera mais ruptura;

  • Não identificar qual loja tem melhor performance de retirada;

  • Não prever gargalos logísticos antes que causem cancelamentos.

Ou seja, a operação gira, mas sem controle — o que compromete a escalabilidade e a experiência do cliente.

O omnichannel na prática falha quando falta orquestração

Um erro comum é acreditar que a simples integração entre sistemas resolve o omnichannel. Mas, na prática, o que determina o sucesso é a orquestração: o controle centralizado e inteligente sobre estoques, pedidos, entregas e devoluções.


Sem isso, surgem conflitos entre canais, atrasos, frustrações e perda de vendas. É como ter uma banda onde cada músico toca bem, mas ninguém segue o maestro.


Se a estratégia não prevê como os canais se complementam, como os estoques se priorizam e como os fluxos são roteados, o omnichannel na prática vira um caos bem disfarçado.


Onde a operação costuma travar

Baseado na realidade de grandes redes do varejo, os pontos críticos mais comuns são:


  • Estoques não compartilhados: cada canal opera com sua visão, gerando sobreposição e ruptura;

  • Pedidos mal roteados: o sistema não define automaticamente o melhor ponto de expedição;

  • Atendimento desconectado: canais de venda e canais de pós-venda não se falam;

  • Falta de visibilidade operacional: não há clareza sobre onde está o pedido, qual loja está com mais demanda ou onde há ruptura recorrente.

Esses gargalos mostram como é difícil escalar o omnichannel na prática sem uma base inteligente e automatizada.


O que realmente torna o omnichannel viável no dia a dia

Para fazer o omnichannel na prática funcionar, é preciso:


  • Unificar estoques com atualização em tempo real;

  • Criar regras automáticas para roteamento de pedidos;

  • Ter dashboards com KPIs acessíveis por loja e canal;

  • Garantir que atendimento, venda e entrega compartilhem os mesmos dados;

  • Operar com uma solução que centralize a lógica operacional de todos os canais.

Com isso, a rede ganha não só eficiência, mas a confiança de que cada etapa da jornada do cliente será cumprida com excelência.

Onde entra o NEO OMS da Neomode

Se a sua rede enfrenta problemas recorrentes de ruptura, retrabalho e conflito entre canais, pode ser que o seu maior problema esteja na orquestração — ou melhor, na falta dela.


O NEO OMS, solução da Neomode, foi criado exatamente para transformar a promessa do omnichannel na prática em realidade. Ele centraliza o controle de pedidos, estoques e fluxos de entrega em uma única plataforma, integrando com e-commerce, ERPs, marketplaces e lojas físicas.


Com o NEO OMS, sua operação:


  • Reduz a ruptura de estoque;

  • Roteia pedidos com inteligência logística;

  • Dá visibilidade total do que está acontecendo em cada ponto da rede;

  • Escala com controle e previsibilidade.

Quer aplicar o omnichannel na prática com eficiência real?
Fale com um especialista Neomode e veja como o
NEO OMS pode destravar sua operação e melhorar a jornada do cliente em todos os canais.

👉 www.neomode.com.br/neo-oms

Franquias no omnichannel: como garantir governança e transparência financeira
Por Neomode Oficial 22 de outubro de 2025
Descubra como franquias podem adotar o omnichannel com governança e transparência financeira e como o NEO OMS garante confiança e eficiência.
Como redes de moda aumentaram o ticket médio integrando lojas e e-commerce
Por Neomode Oficial 15 de outubro de 2025
Descubra como redes de moda aumentaram o ticket médio integrando lojas e e-commerce e veja como o NEO OMS potencializa resultados omnichannel.
Quando o estoque vira problema: como evitar que vendas se percam no caminho
Por Neomode Oficial 8 de outubro de 2025
Descubra como evitar perdas de vendas por falhas de estoque e como o NEO OMS pode transformar suas lojas em vantagem competitiva no omnichannel.
Por Neomode Oficial 1 de outubro de 2025
A loja física ainda tem futuro? Nos últimos anos, uma pergunta tem rondado o mercado varejista: as lojas físicas vão desaparecer? A resposta é clara: não. Mas é igualmente certo que o modelo tradicional de ponto de venda está passando por uma transformação profunda. O consumidor atual não enxerga mais barreiras entre online e offline. Ele quer conveniência, imediatismo e experiências personalizadas, seja no celular, no computador ou na loja da esquina. Nesse cenário, o ponto de venda físico deixa de ser apenas um espaço de transação e passa a ocupar um papel estratégico dentro da jornada de compra. As marcas que souberem redefinir o papel das suas lojas sairão na frente e conquistarão um espaço privilegiado na mente do consumidor. O consumidor híbrido é a nova regra De acordo com relatórios da McKinsey e da NRF, mais de 70% dos consumidores utilizam múltiplos canais antes de finalizar uma compra. Isso significa que o cliente pode: Pesquisar online, experimentar na loja e comprar no e-commerce; Descobrir um produto no Instagram, verificar disponibilidade em loja e retirar pessoalmente; Comprar online e optar por devolver em uma unidade física. O consumidor híbrido não distingue onde começa ou termina a experiência. Para ele, tudo faz parte de um mesmo fluxo. É a marca que precisa se adaptar. 5 forças que estão redefinindo o futuro das lojas físicas 1. Loja como hub logístico O ponto de venda não é apenas vitrine ou espaço de checkout. Ele pode funcionar como um mini centro de distribuição , agilizando entregas e reduzindo custos logísticos. Exemplo: grandes redes de moda já usam suas lojas para realizar o ship from store, enviando pedidos online diretamente do estoque físico. 2. Experiência imersiva As lojas físicas precisam oferecer algo que o digital não entrega: experimentação e conexão emocional . Espaços instagramáveis, provadores inteligentes, telas interativas e até mesmo eventos exclusivos se tornam diferenciais. Exemplo: marcas de cosméticos investem em realidade aumentada para testar maquiagens na hora. 3. Papel consultivo dos vendedores Com o acesso ilimitado à informação, o consumidor chega à loja mais bem preparado do que nunca. O vendedor deixa de ser apenas alguém que registra a compra e passa a atuar como consultor , guiando escolhas, personalizando ofertas e criando vínculos de confiança. 4. Dados em tempo real O futuro das lojas passa pela captação e análise de dados dentro do ponto de venda. Isso significa entender quais produtos despertam mais interesse, quais áreas da loja geram mais tráfego e como o cliente se movimenta pelo espaço. Esses insights permitem ajustar sortimento, precificação e até layout. 5. Integração total com o digital As lojas não podem mais ser “ilhas”. O cliente que navega no e-commerce espera encontrar a mesma consistência de preço, estoque e promoções no físico. A integração é o que garante uma experiência fluida e sem frustrações. Lojas físicas como hubs de relacionamento Mais do que vender, o futuro das lojas está em construir relacionamentos . Cada visita é uma oportunidade de criar experiências memoráveis. Isso inclui: Clube de fidelidade integrado entre loja e e-commerce; Eventos exclusivos para clientes VIP; Personalização no atendimento, com base no histórico de compras. Ao transformar a loja em um ponto de encontro , as marcas reforçam sua identidade e fidelizam clientes em um mercado cada vez mais competitivo. Como preparar sua rede de lojas para essa transformação 1. Repense o layout e a função da loja Nem todas as lojas precisam ter o mesmo formato. Algumas podem ser lojas conceito , voltadas à experiência. Outras podem funcionar como estoques inteligentes , focados em logística e retirada rápida. 2. Invista em capacitação de equipe O vendedor deve ser treinado para atuar como embaixador da marca . Isso envolve conhecimento de produto, uso de tecnologia no atendimento e habilidade de integrar o físico ao digital (ex.: mostrar disponibilidade em outras unidades pelo tablet). 3. Tecnologia como aliada Para entregar uma experiência sem atrito, é fundamental contar com soluções que conectem estoques, pedidos e clientes. Ferramentas de CRM, sistemas de gestão de pedidos (OMS) e aplicativos de loja são parte da jornada. 4. Métricas que importam Mais do que medir apenas o faturamento por loja, é preciso acompanhar indicadores como: Pedidos ship from store; Tempo médio de retirada de pedidos; Taxa de ruptura de estoque; NPS do atendimento presencial. Exemplos de reinvenção bem-sucedida Nike : suas lojas se tornaram verdadeiros centros de experiência, com áreas de personalização de produtos e integração com o app. Apple : posiciona suas lojas como hubs de relacionamento, onde o consumidor recebe suporte, participa de workshops e vivencia a marca. Marcas brasileiras de moda : cada vez mais investem em transformar a loja física em extensão do e-commerce, reduzindo rupturas e melhorando a experiência de retirada. Esses exemplos mostram que o futuro não é escolher entre físico ou digital , mas sim integrar os dois de forma inteligente. Conclusão: o ponto de venda não morreu, ele evoluiu O futuro das lojas físicas não está em desaparecer, mas em se reinventar . O consumidor omnichannel exige conveniência, agilidade e experiência. Cabe ao varejo adaptar seus pontos de venda para se tornarem hubs logísticos, espaços de relacionamento e centros de dados valiosos. A loja que apenas espera o cliente chegar já está em desvantagem. A loja que se transforma em protagonista da jornada omnichannel tem futuro.
5 sinais de que sua estratégia omnichannel precisa de ajustes urgentes
Por Neomode Oficial 24 de setembro de 2025
Identifique os 5 sinais de que sua estratégia omnichannel precisa de ajustes urgentes e descubra como corrigir as falhas para aumentar vendas e a eficiência.
Os maiores erros que travam o resultado do omnichannel no varejo: lojas próprias e franquias
Por Neomode Oficial 17 de setembro de 2025
Descubra os maiores erros que travam o resultado do omnichannel no varejo de lojas próprias e franquias e como evitá-los para impulsionar vendas e eficiência.
Por que sua estratégia omnichannel não está funcionando nas lojas físicas e no e-commerce?
Por Neomode Oficial 10 de setembro de 2025
Sua estratégia omnichannel pode falhar por falta de integração, visibilidade e alinhamento. Descubra como o NEO OMS conecta físico e digital para gerar resultados.
O que fazer quando as lojas físicas próprias e franquias enxergam o e-commerce como concorrente
Por Neomode Oficial 3 de setembro de 2025
Saiba como transformar o conflito entre lojas físicas próprias, franquias e e-commerce em colaboração, unindo canais com práticas omnichannel para aumentar vendas.
Boas práticas de omnichannel nas lojas físicas e e-commerce para aumentar as vendas
Por Neomode Oficial 27 de agosto de 2025
Aprenda as melhores práticas de omnichannel para integrar lojas físicas e e-commerce, melhorar a experiência do cliente e aumentar as vendas com apoio do NEO OMS.
Mostrar Mais