Os maiores erros que travam o resultado do omnichannel no varejo: lojas próprias e franquias
O omnichannel deixou de ser um diferencial para se tornar um requisito estratégico no varejo moderno.
Grandes redes de lojas próprias e franquias estão diante de um consumidor que transita naturalmente entre o físico e o digital, exigindo uma experiência integrada, fluida e sem atritos. No entanto, muitas marcas ainda não conseguem extrair o verdadeiro potencial dessa estratégia.
Por quê? Porque cometem erros que, na prática, paralisam ou travam os resultados do omnichannel, comprometendo a performance das lojas e a satisfação do cliente.
A seguir, vamos explorar os principais erros cometidos por redes varejistas na jornada omnichannel e como evitá-los para alcançar o máximo desempenho.
1. Tratar o e-commerce como concorrente das lojas físicas
Um dos maiores entraves em redes de franquias e lojas próprias é a visão de que o canal online compete com o físico. Essa mentalidade cria atrito entre os times, que passam a disputar a venda em vez de trabalhar em conjunto.
O cliente, no entanto, não enxerga barreiras entre os canais: para ele, a marca é única. Quando essa integração não existe, o resultado é perda de vendas e experiências frustrantes.
2. Falta de visibilidade unificada de estoque
Sem um sistema centralizado que permita enxergar estoques de lojas, CDs e e-commerce em tempo real, é comum que produtos apareçam como indisponíveis online, mesmo estando parados em uma loja física.
Esse erro gera ruptura de vendas, excesso de capital imobilizado e clientes insatisfeitos que não encontram o que desejam, mesmo que o produto esteja, de fato, disponível na rede.
3. Incentivos desalinhados para franqueados e gestores de loja
Muitos programas de comissão e metas são pensados de forma isolada, beneficiando apenas as vendas presenciais.
Isso cria resistência dos gestores e franqueados em participar da jornada omnichannel, pois não percebem vantagem em liberar estoques ou entregar pedidos originados pelo online.
Sem alinhamento de incentivos, a estratégia trava.
4. Subestimar a complexidade operacional
Integrar canais não significa apenas habilitar o “retire na loja” ou o “ship from store”. A operação exige processos robustos, tecnologia capaz de orquestrar fluxos complexos e treinamento contínuo para a equipe.
Quando as empresas tratam o omnichannel como uma simples extensão do e-commerce, acabam criando gargalos que geram atrasos, erros de entrega e aumento de custos.
5. Falta de indicadores claros de performance omnichannel
Muitas empresas avaliam o sucesso apenas por métricas de vendas digitais ou físicas, sem considerar indicadores específicos do omnichannel, como:
- Taxa de ruptura entre canais;
- SLA de entrega de pedidos omnichannel;
- Volume de pedidos orquestrados por loja;
- Impacto do “ship from store” na redução de ruptura.
Sem essa visão, fica impossível tomar decisões estratégicas ou identificar pontos de melhoria.
6. Comunicação fragmentada com o cliente
Outro erro comum é não oferecer uma comunicação integrada. O consumidor que compra online e retira na loja espera atualizações consistentes em todos os pontos de contato.
Se a loja não sabe do status do pedido, ou se o cliente recebe informações desencontradas, a confiança é quebrada e a experiência perde valor.
7. Implementar tecnologia sem mudança cultural
A tecnologia é essencial, mas sozinha não resolve. Muitas marcas investem em plataformas de gestão de pedidos, mas não preparam sua cultura organizacional para trabalhar de forma colaborativa.
O resultado é baixa adesão por parte dos times e frustração na entrega do omnichannel.
Tabela: Principais Erros x Consequências no Varejo Omnichannel
| Erro | Consequência |
|---|---|
| Tratar o e-commerce como concorrente | Conflito interno, queda nas vendas e perda de sinergia entre canais |
| Falta de visibilidade unificada de estoque | Ruptura de vendas, excesso de capital parado e frustração do consumidor |
| Incentivos desalinhados | Resistência dos franqueados e baixa adesão ao omnichannel |
| Subestimar a complexidade operacional | Atrasos, erros de entrega, aumento de custos e gargalos do processo |
| Ausência de indicadores omnichannel | Falta de clareza nos resultados e dificuldade em ajustar a estratégia |
| Comunicação fragmentada | Experiência negativa e perda de confiança do cliente |
| Falta de mudança cultural | Baixa adesão dos times e desperdício do investimento em tecnologia |

Como destravar o verdadeiro potencial do omnichannel
Executivos e diretores de varejo precisam enxergar que o omnichannel não é apenas tecnologia, mas um modelo de negócios que exige:
- Processos bem desenhados;
- Incentivos claros e justos;
- Métricas precisas de acompanhamento;
- Treinamento e engajamento da equipe;
- Ferramentas inteligentes para orquestrar pedidos em tempo real.
É nesse ponto que soluções especializadas se tornam indispensáveis.
O papel do NEO OMS na aceleração dos resultados
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Ele integra ambientes físicos e digitais, dá visibilidade total dos estoques, cria regras inteligentes para split de pedidos e garante a execução perfeita da estratégia.
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Em outras palavras: se os erros acima travam os resultados, o NEO OMS é a chave que destrava o potencial do seu varejo.










