Por que sua estratégia omnichannel não está funcionando nas lojas físicas e no e-commerce?

Neomode Oficial • 10 de setembro de 2025

Nos últimos anos, o omnichannel deixou de ser tendência e passou a ser exigência no varejo. Consumidores esperam fluidez entre o físico e o digital, desejam liberdade para escolher como, quando e onde comprar, e não têm paciência para processos engessados.


Ainda assim, muitas redes de lojas e marcas que investem em omnichannel se frustram com resultados abaixo do esperado. A promessa de integração entre lojas físicas e e-commerce parece não se cumprir, gerando atritos internos, clientes insatisfeitos e vendas perdidas.


Mas por que isso acontece? Quais são as falhas mais comuns que impedem sua estratégia de omnichannel de gerar valor real para o negócio?

1. Falta de Visibilidade Unificada de Estoque


Um dos principais gargalos está no estoque. Quando o sistema da loja física não conversa em tempo real com o e-commerce, surgem problemas como:

  • Pedidos cancelados por falta de produto.
  • Rupturas aparentes quando, na verdade, há estoque disponível em outro ponto de venda.
  • Perda de vendas porque o cliente não encontra a opção desejada no canal em que está comprando.


O portal E-commerce Brasil já destacou em diversas matérias que a falta de integração e atualização em tempo real é uma das maiores dores dos varejistas omnichannel no Brasil. Sem visibilidade, a estratégia deixa de ser fluida e se transforma em frustração para cliente e operador.


2. Processos Internos Desalinhados


A tecnologia é essencial, mas sozinha não resolve. Se as equipes de loja física e e-commerce não estão alinhadas, a operação trava.


Muitos vendedores de loja ainda veem o canal digital como concorrente e não entendem que a venda omnichannel pertence à marca como um todo.


Sem treinamento e incentivo corretos, a equipe não adere ao modelo, criando resistência e minando os resultados.


3. Experiência do Cliente Fragmentada


O consumidor não diferencia "loja física" e "loja online". Para ele, é tudo a mesma marca.
Por isso, quando a experiência é diferente entre os canais — prazos, políticas de troca, preços, promoções — a confiança cai.


Se um cliente compra no site e não consegue retirar na loja com facilidade, ou encontra preços divergentes, a percepção é de desorganização e falta de profissionalismo.


4. Falta de KPIs Claros para Omnichannel


Muitas marcas ainda medem resultados digitais e físicos separadamente. Sem indicadores que mostrem a performance integrada, os gestores não conseguem visualizar o impacto do omnichannel.


Métricas essenciais como:

  • Pedidos retirados na loja.
  • Entregas a partir da loja.
  • Taxa de ruptura resolvida.
  • Incremento de vendas por atendimento unificado.


Sem essa visão, é impossível corrigir rotas ou identificar gargalos.


5. Tecnologia Inadequada ou Mal Implementada


Muitos varejistas acreditam que basta ter um e-commerce conectado ao ERP para “virar omnichannel”. Na prática, isso gera remendos tecnológicos, integrações frágeis e sistemas que não se falam bem.


O resultado são atrasos, falhas em pedidos, duplicidades e custos maiores de operação. O omnichannel exige orquestração inteligente de pedidos, e não apenas conexões pontuais entre plataformas.


6. Cultura de Curto Prazo


Outro ponto crítico é a expectativa de retorno imediato. O omnichannel é uma estratégia de médio e longo prazo.


Se não houver investimento consistente em processos, tecnologia e pessoas, o projeto dificilmente gera resultados sólidos.


Muitos varejistas acabam abandonando iniciativas no meio do caminho, perdendo não só dinheiro, mas também credibilidade junto aos clientes.

Tabela: Principais Desafios e Impactos do Omnichannel

Nos últimos anos, o omnichannel deixou de ser tendência e passou a ser exigência no varejo. Consumidores esperam fluidez entre o físico e o digital, desejam liberdade para escolher como, quando e onde comprar, e não têm paciência para processos engessados.


Ainda assim, muitas redes de lojas e marcas que investem em omnichannel se frustram com resultados abaixo do esperado. A promessa de integração entre lojas físicas e e-commerce parece não se cumprir, gerando atritos internos, clientes insatisfeitos e vendas perdidas.


Mas por que isso acontece? Quais são as falhas mais comuns que impedem sua estratégia de omnichannel de gerar valor real para o negócio?

Desafio Impacto no Negócio
Falta de visibilidade de estoque Cancelamento de pedidos e perda de vendas
Desalinhamento entre equipes Resistência e sabotagem da estratégia
Experiência fragmentada do cliente Reclamações, queda de confiança e perda de fidelidade
KPIs mal definidos Dificuldade em mensurar resultados e justificar investimentos
Tecnologia inadequada Retrabalho, custos elevados e baixa escalabilidade
Cultura de curto prazo Projetos abandonados e frustração da alta gestão

Como corrigir o rumo?

O caminho para o sucesso no omnichannel exige três pilares:

  1. Tecnologia robusta – capaz de integrar sistemas, dar visibilidade em tempo real e orquestrar pedidos com inteligência.
  2. Gestão de mudança – treinar equipes, alinhar incentivos e quebrar a barreira do “físico versus digital”.
  3. Medição contínua – acompanhar KPIs relevantes e corrigir gargalos antes que eles impactem o cliente.

O papel do NEO OMS

É aqui que entra o NEO OMS (Order Management System da Neomode).
Ele foi desenvolvido para eliminar os principais gargalos citados neste artigo:

  • Visibilidade de estoque em tempo real, evitando cancelamentos e rupturas.
  • Orquestração inteligente de pedidos, distribuindo automaticamente entre loja, centro de distribuição e e-commerce.
  • Relatórios integrados, que mostram a performance omnichannel em um único painel.
  • Suporte e acompanhamento consultivo, garantindo que a tecnologia seja absorvida pela operação.
  1. Em vez de apenas conectar sistemas, o NEO OMS cria uma base sólida para que o omnichannel funcione de verdade. Como já destacado em publicações do E-commerce Brasil, as marcas que atingem maturidade omnichannel são justamente aquelas que investem em ferramentas adequadas para integração e performance.

Conclusão

Sua estratégia omnichannel pode não estar funcionando não porque a ideia seja ruim, mas porque está apoiada em processos frágeis, tecnologia inadequada e falta de alinhamento interno.


Corrigir o rumo exige visão de longo prazo, indicadores claros e soluções que realmente façam a ponte entre físico e digital.


O NEO OMS é a peça-chave que pode transformar a promessa do omnichannel em resultados concretos — mais vendas, menos rupturas e clientes realmente satisfeitos.

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A loja física ainda tem futuro? Nos últimos anos, uma pergunta tem rondado o mercado varejista: as lojas físicas vão desaparecer? A resposta é clara: não. Mas é igualmente certo que o modelo tradicional de ponto de venda está passando por uma transformação profunda. O consumidor atual não enxerga mais barreiras entre online e offline. Ele quer conveniência, imediatismo e experiências personalizadas, seja no celular, no computador ou na loja da esquina. Nesse cenário, o ponto de venda físico deixa de ser apenas um espaço de transação e passa a ocupar um papel estratégico dentro da jornada de compra. As marcas que souberem redefinir o papel das suas lojas sairão na frente e conquistarão um espaço privilegiado na mente do consumidor. O consumidor híbrido é a nova regra De acordo com relatórios da McKinsey e da NRF, mais de 70% dos consumidores utilizam múltiplos canais antes de finalizar uma compra. Isso significa que o cliente pode: Pesquisar online, experimentar na loja e comprar no e-commerce; Descobrir um produto no Instagram, verificar disponibilidade em loja e retirar pessoalmente; Comprar online e optar por devolver em uma unidade física. O consumidor híbrido não distingue onde começa ou termina a experiência. Para ele, tudo faz parte de um mesmo fluxo. É a marca que precisa se adaptar. 5 forças que estão redefinindo o futuro das lojas físicas 1. Loja como hub logístico O ponto de venda não é apenas vitrine ou espaço de checkout. Ele pode funcionar como um mini centro de distribuição , agilizando entregas e reduzindo custos logísticos. Exemplo: grandes redes de moda já usam suas lojas para realizar o ship from store, enviando pedidos online diretamente do estoque físico. 2. Experiência imersiva As lojas físicas precisam oferecer algo que o digital não entrega: experimentação e conexão emocional . Espaços instagramáveis, provadores inteligentes, telas interativas e até mesmo eventos exclusivos se tornam diferenciais. Exemplo: marcas de cosméticos investem em realidade aumentada para testar maquiagens na hora. 3. Papel consultivo dos vendedores Com o acesso ilimitado à informação, o consumidor chega à loja mais bem preparado do que nunca. O vendedor deixa de ser apenas alguém que registra a compra e passa a atuar como consultor , guiando escolhas, personalizando ofertas e criando vínculos de confiança. 4. Dados em tempo real O futuro das lojas passa pela captação e análise de dados dentro do ponto de venda. Isso significa entender quais produtos despertam mais interesse, quais áreas da loja geram mais tráfego e como o cliente se movimenta pelo espaço. Esses insights permitem ajustar sortimento, precificação e até layout. 5. Integração total com o digital As lojas não podem mais ser “ilhas”. O cliente que navega no e-commerce espera encontrar a mesma consistência de preço, estoque e promoções no físico. A integração é o que garante uma experiência fluida e sem frustrações. Lojas físicas como hubs de relacionamento Mais do que vender, o futuro das lojas está em construir relacionamentos . Cada visita é uma oportunidade de criar experiências memoráveis. Isso inclui: Clube de fidelidade integrado entre loja e e-commerce; Eventos exclusivos para clientes VIP; Personalização no atendimento, com base no histórico de compras. Ao transformar a loja em um ponto de encontro , as marcas reforçam sua identidade e fidelizam clientes em um mercado cada vez mais competitivo. Como preparar sua rede de lojas para essa transformação 1. Repense o layout e a função da loja Nem todas as lojas precisam ter o mesmo formato. Algumas podem ser lojas conceito , voltadas à experiência. Outras podem funcionar como estoques inteligentes , focados em logística e retirada rápida. 2. Invista em capacitação de equipe O vendedor deve ser treinado para atuar como embaixador da marca . Isso envolve conhecimento de produto, uso de tecnologia no atendimento e habilidade de integrar o físico ao digital (ex.: mostrar disponibilidade em outras unidades pelo tablet). 3. Tecnologia como aliada Para entregar uma experiência sem atrito, é fundamental contar com soluções que conectem estoques, pedidos e clientes. Ferramentas de CRM, sistemas de gestão de pedidos (OMS) e aplicativos de loja são parte da jornada. 4. Métricas que importam Mais do que medir apenas o faturamento por loja, é preciso acompanhar indicadores como: Pedidos ship from store; Tempo médio de retirada de pedidos; Taxa de ruptura de estoque; NPS do atendimento presencial. Exemplos de reinvenção bem-sucedida Nike : suas lojas se tornaram verdadeiros centros de experiência, com áreas de personalização de produtos e integração com o app. Apple : posiciona suas lojas como hubs de relacionamento, onde o consumidor recebe suporte, participa de workshops e vivencia a marca. Marcas brasileiras de moda : cada vez mais investem em transformar a loja física em extensão do e-commerce, reduzindo rupturas e melhorando a experiência de retirada. Esses exemplos mostram que o futuro não é escolher entre físico ou digital , mas sim integrar os dois de forma inteligente. Conclusão: o ponto de venda não morreu, ele evoluiu O futuro das lojas físicas não está em desaparecer, mas em se reinventar . O consumidor omnichannel exige conveniência, agilidade e experiência. Cabe ao varejo adaptar seus pontos de venda para se tornarem hubs logísticos, espaços de relacionamento e centros de dados valiosos. A loja que apenas espera o cliente chegar já está em desvantagem. A loja que se transforma em protagonista da jornada omnichannel tem futuro.
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