O que fazer quando as lojas físicas próprias e franquias enxergam o e-commerce como concorrente
O dilema é comum em muitas redes de varejo: enquanto o e-commerce cresce, as lojas físicas próprias e as franquias começam a olhar para o digital como um concorrente.
Afinal, quando um cliente compra pela internet, ele pode deixar de comprar na loja física — e isso gera desconforto, desconfiança e até resistência de equipes e franqueados.
Mas será mesmo que o e-commerce é um inimigo das lojas físicas? Ou será que, na verdade, estamos diante de uma falta de integração e alinhamento de incentivos?
Neste artigo, vamos explorar as causas desse atrito, o impacto nos resultados e, principalmente, as estratégias que marcas podem adotar para transformar essa visão em uma sinergia real entre os canais.
Por que esse conflito acontece?
1. Medo de perda de vendas
Franqueados e gerentes de lojas próprias temem que as vendas digitais canibalizem suas metas.
2. Falta de visibilidade do impacto positivo
Sem dados claros, as lojas não percebem que o digital pode gerar fluxo para o físico (ROPO — Research Online, Purchase Offline).
3. Comissionamento mal estruturado
Quando a remuneração das equipes considera apenas vendas físicas, o digital é visto como ameaça.
4. Operação desconectada
Sem omnichannel, a loja não participa do processo de fulfillment dos pedidos digitais, o que reforça a sensação de exclusão.
O impacto do conflito nos resultados
Quando os canais brigam, quem perde é a marca. Entre os principais impactos:
- Ruptura na experiência do cliente.
- Perda de vendas por falta de integração de estoques.
- Desmotivação de equipes e franqueados.
- Tomada de decisão com base em medo, e não em dados.
O caminho: transformar concorrência em colaboração
1. Criar um modelo de incentivo omnichannel
As lojas precisam ser remuneradas quando participam da jornada digital. Se um pedido é retirado na loja ou expedido dela, deve haver reconhecimento.
2. Promover transparência nos dados
Mostre relatórios que evidenciem como o e-commerce gera fluxo físico e vice-versa. Isso reduz o mito da “concorrência interna”.
3. Integrar lojas físicas ao digital
Ao usar o estoque da loja para atender pedidos online, ela deixa de ser concorrente e passa a ser protagonista.
4. Engajar franqueados na jornada omnichannel
Ofereça treinamentos, mentorias e dashboards que mostrem como o digital pode aumentar a rentabilidade da franquia.
5. Comunicação clara e unificada
A narrativa da empresa deve reforçar que não existem “dois negócios”, mas um só, com múltiplos pontos de contato com o cliente.
Tabela comparativa: visão concorrente vs. visão omnichannel
| Aspecto | Visão Concorrente (antiga) | Visão Omnichannel (nova) |
|---|---|---|
| Lojas físicas próprias | Veem o e-commerce como ameaça | Atuam como hubs de distribuição |
| Franquias | Sentem perda de receita | Recebem comissionamento po pedidos digitais |
| Estoque | Fragmentado | Unificado e disponível em tempo real |
| Cliente | Experiência desconectada | Jornada fluida em todos os canais |
| Resultados | Conflito interno e perda de vendas | Crescimento conjunto e aumento de rentabilidade |

Como superar o atrito de forma prática
O segredo está em mudar a mentalidade de competição para colaboração. Isso exige ajustes culturais, novas políticas de incentivo e, principalmente, tecnologia que una todos os canais em tempo real.
É impossível promover colaboração se a operação não for integrada. Sem visibilidade de estoques e sem que a loja participe da orquestração dos pedidos digitais, o conflito continuará existindo.
Onde entra o NEO OMS nessa história?
De forma simples: o NEO OMS é o sistema que une todos os canais da marca — lojas próprias, franquias, e-commerce e marketplaces — em um único fluxo de pedidos.
Ele permite que cada pedido seja orquestrado de forma inteligente, dando às lojas físicas papel ativo no processo. Isso significa que:
- O franqueado ou gerente de loja deixa de ver o digital como ameaça.
- A loja participa ativamente do fulfillment (expedição, retirada, entrega).
- A remuneração e os relatórios ficam claros e transparentes.
Ou seja, o NEO OMS elimina a concorrência interna ao transformar todos os canais em parceiros de crescimento.
Conclusão
O e-commerce não é concorrente das lojas físicas — ele é uma extensão delas. Quando a operação é vista como um só negócio, todos ganham: a marca cresce, o franqueado se engaja, o gerente se motiva e o cliente vive uma experiência realmente fluida.
E, para que isso aconteça, é indispensável contar com ferramentas que façam essa engrenagem rodar. O NEO OMS é o aliado certo para transformar atrito em colaboração, e concorrência em sinergia.
No final do dia, a pergunta não é “quem vai vender mais, loja ou e-commerce?”, mas sim: como podemos vender mais juntos?
Com o NEO OMS, a sua rede transforma a disputa entre canais em uma máquina de crescimento omnichannel.










