O que fazer quando as lojas físicas próprias e franquias enxergam o e-commerce como concorrente

Neomode Oficial • 3 de setembro de 2025

O dilema é comum em muitas redes de varejo: enquanto o e-commerce cresce, as lojas físicas próprias e as franquias começam a olhar para o digital como um concorrente.


Afinal, quando um cliente compra pela internet, ele pode deixar de comprar na loja física — e isso gera desconforto, desconfiança e até resistência de equipes e franqueados.


Mas será mesmo que o e-commerce é um inimigo das lojas físicas? Ou será que, na verdade, estamos diante de uma falta de integração e alinhamento de incentivos?


Neste artigo, vamos explorar as causas desse atrito, o impacto nos resultados e, principalmente, as estratégias que marcas podem adotar para transformar essa visão em uma sinergia real entre os canais.

Por que esse conflito acontece?

1. Medo de perda de vendas

Franqueados e gerentes de lojas próprias temem que as vendas digitais canibalizem suas metas.


2. Falta de visibilidade do impacto positivo

Sem dados claros, as lojas não percebem que o digital pode gerar fluxo para o físico (ROPO — Research Online, Purchase Offline).


3. Comissionamento mal estruturado

Quando a remuneração das equipes considera apenas vendas físicas, o digital é visto como ameaça.


4. Operação desconectada

Sem omnichannel, a loja não participa do processo de fulfillment dos pedidos digitais, o que reforça a sensação de exclusão.

O impacto do conflito nos resultados

Quando os canais brigam, quem perde é a marca. Entre os principais impactos:

  • Ruptura na experiência do cliente.
  • Perda de vendas por falta de integração de estoques.
  • Desmotivação de equipes e franqueados.
  • Tomada de decisão com base em medo, e não em dados.

O caminho: transformar concorrência em colaboração

1. Criar um modelo de incentivo omnichannel

As lojas precisam ser remuneradas quando participam da jornada digital. Se um pedido é retirado na loja ou expedido dela, deve haver reconhecimento.


2. Promover transparência nos dados

Mostre relatórios que evidenciem como o e-commerce gera fluxo físico e vice-versa. Isso reduz o mito da “concorrência interna”.


3. Integrar lojas físicas ao digital

Ao usar o estoque da loja para atender pedidos online, ela deixa de ser concorrente e passa a ser protagonista.


4. Engajar franqueados na jornada omnichannel

Ofereça treinamentos, mentorias e dashboards que mostrem como o digital pode aumentar a rentabilidade da franquia.


5. Comunicação clara e unificada

A narrativa da empresa deve reforçar que não existem “dois negócios”, mas um só, com múltiplos pontos de contato com o cliente.

Tabela comparativa: visão concorrente vs. visão omnichannel

Aspecto Visão Concorrente (antiga) Visão Omnichannel (nova)
Lojas físicas próprias Veem o e-commerce como ameaça Atuam como hubs de distribuição
Franquias Sentem perda de receita Recebem comissionamento po pedidos digitais
Estoque Fragmentado Unificado e disponível em tempo real
Cliente Experiência desconectada Jornada fluida em todos os canais
Resultados Conflito interno e perda de vendas Crescimento conjunto e aumento de rentabilidade

Como superar o atrito de forma prática

O segredo está em mudar a mentalidade de competição para colaboração. Isso exige ajustes culturais, novas políticas de incentivo e, principalmente, tecnologia que una todos os canais em tempo real.



É impossível promover colaboração se a operação não for integrada. Sem visibilidade de estoques e sem que a loja participe da orquestração dos pedidos digitais, o conflito continuará existindo.

Onde entra o NEO OMS nessa história?

De forma simples: o NEO OMS é o sistema que une todos os canais da marca — lojas próprias, franquias, e-commerce e marketplaces — em um único fluxo de pedidos.


Ele permite que cada pedido seja orquestrado de forma inteligente, dando às lojas físicas papel ativo no processo. Isso significa que:

  • O franqueado ou gerente de loja deixa de ver o digital como ameaça.
  • A loja participa ativamente do fulfillment (expedição, retirada, entrega).
  • A remuneração e os relatórios ficam claros e transparentes.


Ou seja, o NEO OMS elimina a concorrência interna ao transformar todos os canais em parceiros de crescimento.

Conclusão

O e-commerce não é concorrente das lojas físicas — ele é uma extensão delas. Quando a operação é vista como um só negócio, todos ganham: a marca cresce, o franqueado se engaja, o gerente se motiva e o cliente vive uma experiência realmente fluida.


E, para que isso aconteça, é indispensável contar com ferramentas que façam essa engrenagem rodar. O NEO OMS é o aliado certo para transformar atrito em colaboração, e concorrência em sinergia.


No final do dia, a pergunta não é “quem vai vender mais, loja ou e-commerce?”, mas sim: como podemos vender mais juntos?


Com o NEO OMS, a sua rede transforma a disputa entre canais em uma máquina de crescimento omnichannel.

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Isso significa que o cliente pode: Pesquisar online, experimentar na loja e comprar no e-commerce; Descobrir um produto no Instagram, verificar disponibilidade em loja e retirar pessoalmente; Comprar online e optar por devolver em uma unidade física. O consumidor híbrido não distingue onde começa ou termina a experiência. Para ele, tudo faz parte de um mesmo fluxo. É a marca que precisa se adaptar. 5 forças que estão redefinindo o futuro das lojas físicas 1. Loja como hub logístico O ponto de venda não é apenas vitrine ou espaço de checkout. Ele pode funcionar como um mini centro de distribuição , agilizando entregas e reduzindo custos logísticos. Exemplo: grandes redes de moda já usam suas lojas para realizar o ship from store, enviando pedidos online diretamente do estoque físico. 2. Experiência imersiva As lojas físicas precisam oferecer algo que o digital não entrega: experimentação e conexão emocional . Espaços instagramáveis, provadores inteligentes, telas interativas e até mesmo eventos exclusivos se tornam diferenciais. Exemplo: marcas de cosméticos investem em realidade aumentada para testar maquiagens na hora. 3. Papel consultivo dos vendedores Com o acesso ilimitado à informação, o consumidor chega à loja mais bem preparado do que nunca. O vendedor deixa de ser apenas alguém que registra a compra e passa a atuar como consultor , guiando escolhas, personalizando ofertas e criando vínculos de confiança. 4. Dados em tempo real O futuro das lojas passa pela captação e análise de dados dentro do ponto de venda. Isso significa entender quais produtos despertam mais interesse, quais áreas da loja geram mais tráfego e como o cliente se movimenta pelo espaço. Esses insights permitem ajustar sortimento, precificação e até layout. 5. Integração total com o digital As lojas não podem mais ser “ilhas”. O cliente que navega no e-commerce espera encontrar a mesma consistência de preço, estoque e promoções no físico. A integração é o que garante uma experiência fluida e sem frustrações. Lojas físicas como hubs de relacionamento Mais do que vender, o futuro das lojas está em construir relacionamentos . Cada visita é uma oportunidade de criar experiências memoráveis. Isso inclui: Clube de fidelidade integrado entre loja e e-commerce; Eventos exclusivos para clientes VIP; Personalização no atendimento, com base no histórico de compras. Ao transformar a loja em um ponto de encontro , as marcas reforçam sua identidade e fidelizam clientes em um mercado cada vez mais competitivo. Como preparar sua rede de lojas para essa transformação 1. Repense o layout e a função da loja Nem todas as lojas precisam ter o mesmo formato. Algumas podem ser lojas conceito , voltadas à experiência. Outras podem funcionar como estoques inteligentes , focados em logística e retirada rápida. 2. Invista em capacitação de equipe O vendedor deve ser treinado para atuar como embaixador da marca . Isso envolve conhecimento de produto, uso de tecnologia no atendimento e habilidade de integrar o físico ao digital (ex.: mostrar disponibilidade em outras unidades pelo tablet). 3. Tecnologia como aliada Para entregar uma experiência sem atrito, é fundamental contar com soluções que conectem estoques, pedidos e clientes. Ferramentas de CRM, sistemas de gestão de pedidos (OMS) e aplicativos de loja são parte da jornada. 4. Métricas que importam Mais do que medir apenas o faturamento por loja, é preciso acompanhar indicadores como: Pedidos ship from store; Tempo médio de retirada de pedidos; Taxa de ruptura de estoque; NPS do atendimento presencial. Exemplos de reinvenção bem-sucedida Nike : suas lojas se tornaram verdadeiros centros de experiência, com áreas de personalização de produtos e integração com o app. Apple : posiciona suas lojas como hubs de relacionamento, onde o consumidor recebe suporte, participa de workshops e vivencia a marca. Marcas brasileiras de moda : cada vez mais investem em transformar a loja física em extensão do e-commerce, reduzindo rupturas e melhorando a experiência de retirada. Esses exemplos mostram que o futuro não é escolher entre físico ou digital , mas sim integrar os dois de forma inteligente. Conclusão: o ponto de venda não morreu, ele evoluiu O futuro das lojas físicas não está em desaparecer, mas em se reinventar . O consumidor omnichannel exige conveniência, agilidade e experiência. Cabe ao varejo adaptar seus pontos de venda para se tornarem hubs logísticos, espaços de relacionamento e centros de dados valiosos. A loja que apenas espera o cliente chegar já está em desvantagem. 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