Boas práticas de omnichannel nas lojas físicas e e-commerce para aumentar as vendas
O comportamento de compra mudou. Hoje, o consumidor é digital, impaciente e multicanal: ele pesquisa no celular, experimenta na loja, compara preços online e espera poder finalizar a compra onde quiser, sem atritos.
É por isso que falar em omnichannel não é mais uma tendência, mas uma necessidade. Quando a integração entre lojas físicas e e-commerce não existe, o resultado é simples: ruptura, perda de clientes e queda nas vendas.
Mas, afinal, como colocar o omnichannel em prática para aumentar as vendas? Vamos explorar as boas práticas mais relevantes e, ao final, mostrar como potencializá-las de maneira simples.
1. Unifique o estoque entre canais
Ter estoque separado entre loja física e e-commerce é um dos erros mais comuns do varejo. Isso gera cancelamentos, prazos longos e clientes insatisfeitos.
Boa prática:
- Centralize a visão de estoque.
- Permita que o cliente saiba, em tempo real, se o produto está disponível em uma loja próxima.
- Use o estoque da loja como apoio logístico (ship from store).
2. Ofereça opções flexíveis de entrega e retirada
O consumidor quer escolher. Se deseja receber em casa, ótimo. Mas se prefere retirar na loja no mesmo dia, precisa ter essa opção.
Boa prática:
- Implemente click and collect.
- Ofereça ship from store para reduzir prazos de entrega.
- Estimule o cliente a visitar a loja física, aumentando oportunidades de cross-sell.
3. Engaje o vendedor da loja física no digital
Muitas vezes o vendedor ainda é visto apenas como um operador do PDV. Mas no omnichannel, ele é um consultor de vendas.
Boa prática:
- Dê acesso ao vendedor ao catálogo completo (inclusive online).
- Crie programas de incentivo para vendas originadas no digital.
- Transforme a loja em um ponto de relacionamento, não apenas de transação.
4. Integre marketplaces e canais digitais
Para muitas marcas, os marketplaces representam grande parte da receita. O problema é quando esses pedidos são tratados em sistemas separados.
Boa prática:
- Unifique a operação de marketplaces e e-commerce.
- Defina regras de orquestração para atender pedidos de forma eficiente.
- Evite conflitos de estoque que levam a cancelamentos e prejuízos.
5. Invista em visibilidade e dados em tempo real
Tomar decisão sem dados é como dirigir de olhos fechados. Sem relatórios atualizados, o gestor não sabe onde está perdendo vendas.
Boa prática:
- Acompanhe indicadores como ruptura, taxa de atendimento no prazo, SLA de entregas e performance de lojas.
- Use dashboards em tempo real para tomar decisões rápidas.
- Compartilhe indicadores com a equipe para engajar todos na busca por eficiência.
6. Facilite a jornada do consumidor
O omnichannel só faz sentido se o cliente perceber valor. Se o processo for burocrático, o efeito é o oposto: frustração.
Boa prática:
- Tenha comunicação unificada: o cliente deve ouvir a mesma mensagem no site, app e loja.
- Simplifique trocas e devoluções, independentemente do canal de compra.
- Dê clareza sobre prazos e status do pedido.
7. Prepare a operação logística
Omnichannel exige disciplina logística. A loja que expede pedido precisa de treinamento, processos e metas claras.
Boa prática:
- Estruture a operação de picking e packing nas lojas.
- Treine equipes para lidar com pedidos online.
- Garanta SLA competitivo para não perder relevância.
Tabela comparativa: operação tradicional x operação omnichannel
| Aspecto | Operação Tradicional | Operação Omnichannel |
|---|---|---|
| Estoque | Separado entre loja e e-commerce | Unificado em tempo real (Lojas + CD + Online) |
| Entrega | Apenas via CD central | Flexível: Ship from Store, Retirada em loja, entrega |
| Vendedor | Vende apenas produtos da loja | Acessa todo o catálogo, participa do digital |
| Marketplaces | Processos separados | Integrados ao fluxo único de pedidos |
| Experiência do cliente | Limitada, com atritos | Fluida, com opções de compra e entrega |
| Visibilidade e relatórios | Manuais e atrasos | Painéis em tempo real |

Conclusão: como potencializar tudo isso?
Todas as boas práticas listadas acima podem ser implementadas gradualmente. Mas a verdade é que, sem tecnologia certa, a execução se torna limitada e cheia de gargalos.
É aqui que entra o NEO OMS. Ele é o sistema que conecta lojas físicas, e-commerce, marketplaces, CDs e vendedores em um só fluxo. Com ele, você centraliza pedidos, atualiza estoques em tempo real, cria regras inteligentes de orquestração e transforma cada canal em um aliado da venda.
De forma simples: a Shopify, a VTEX ou qualquer outro e-commerce podem até ser a vitrine digital, mas é o NEO OMS que garante que a promessa do omnichannel seja cumprida na prática.










