Como redes de moda aumentaram o ticket médio integrando lojas e e-commerce
O desafio das redes de moda no cenário atual
No universo da moda, a experiência de compra é parte essencial da decisão do consumidor. Mais do que o produto em si, clientes buscam conveniência, exclusividade e agilidade no atendimento. Nesse contexto, muitas redes de moda enfrentam um desafio: como aumentar o ticket médio e, ao mesmo tempo, manter uma operação integrada entre lojas físicas e e-commerce.
Durante anos, esses canais funcionaram como silos independentes: a loja física cuidava de seu próprio estoque e faturamento, enquanto o e-commerce operava isoladamente, sem conexão direta com as unidades da rede. O resultado era previsível: oportunidades de venda perdidas, rupturas de estoque e clientes frustrados por não encontrarem a peça desejada no canal de preferência.
A transformação veio com a integração entre loja física e digital. Ao colocar o cliente no centro da estratégia, as marcas de moda começaram a perceber que a soma de canais não apenas aumentava o alcance, mas elevava o valor médio das compras.
Por que a integração impacta o ticket médio
O ticket médio é um dos principais indicadores de performance no varejo de moda. Ele mostra não apenas o quanto cada cliente gasta por transação, mas também a capacidade da marca de oferecer mais opções, combinações e conveniência.
Quando e-commerce e lojas físicas trabalham de forma desconectada, a experiência é limitada. Porém, quando os canais são integrados, o cliente tem acesso a um portfólio ampliado, com mais possibilidades de compra e maior confiança no processo.
Três pontos explicam o impacto da integração no ticket médio:
- Acesso a mais produtos: um cliente que visita uma loja física pode comprar peças que não estão disponíveis ali, mas que aparecem no estoque de outra unidade ou no e-commerce.
- Cross-sell e upsell facilitados: ao navegar pelo e-commerce, o consumidor visualiza sugestões de looks completos, podendo retirar parte em loja e receber outra parte em casa.
- Conveniência como fator de decisão: quando o cliente sabe que pode comprar onde quiser e receber como preferir, ele tende a gastar mais em uma única jornada, reduzindo a chance de desistência.
Exemplos práticos no varejo de moda
Diversas redes de moda têm provado, na prática, como a integração de canais gera aumento no ticket médio.
- Rede de fast fashion: ao disponibilizar estoques das lojas físicas no e-commerce, a rede conseguiu oferecer um catálogo com 30% mais opções para o cliente online. Isso aumentou as chances de o consumidor adicionar itens complementares ao carrinho, elevando o ticket médio em 22%.
- Marca premium de moda feminina: a estratégia de click and collect permitiu que clientes que compravam online fossem até a loja para retirar seus pedidos. No momento da retirada, muitas acabavam comprando acessórios ou peças adicionais. O resultado foi um aumento de 18% no valor médio dos pedidos.
- Franquia de moda esportiva: com a visão unificada do estoque, vendedores em loja passaram a oferecer produtos indisponíveis na unidade, mas presentes em outras lojas da rede ou no CD. Essa prática gerou uma expansão de 25% no ticket médio nas compras assistidas.
Esses exemplos mostram como o omnichannel não é apenas uma estratégia de operação, mas uma ferramenta de crescimento de receita.
O papel das lojas físicas na integração
As lojas físicas desempenham um papel fundamental nesse processo. Elas deixam de ser apenas pontos de venda e se tornam mini centros de distribuição e pontos de relacionamento.
Para redes de moda, isso significa:
- Maior giro de estoque: peças paradas em determinadas lojas podem ser vendidas online para clientes de outras regiões.
- Aumento das vendas por conveniência: o cliente escolhe se prefere retirar na loja, receber em casa ou até mesmo provar a peça antes de concluir a compra.
- Vendedor como consultor: com acesso ao estoque integrado, os vendedores se tornam capazes de oferecer combinações completas, aumentando as chances de cross-sell.
A tecnologia como facilitadora da experiência
A integração entre canais exige tecnologia capaz de centralizar estoques, orquestrar pedidos e garantir que cada venda seja direcionada ao ponto mais eficiente. Sem isso, a operação pode virar um caos.
Um Order Management System (OMS) é a peça-chave para transformar essa estratégia em prática. Ele garante que o cliente tenha acesso à informação de estoque em tempo real, que os pedidos sejam divididos e encaminhados corretamente, e que a rede opere com regras claras de priorização.
Para gestores de moda, isso representa:
- Decisões mais rápidas sobre distribuição de pedidos;
- Redução de rupturas e cancelamentos;
- Visão unificada para planejar promoções e expansões;
- Maior confiança na comunicação com o consumidor.
Estratégias para elevar o ticket médio com integração
A integração é apenas o primeiro passo. Para que ela realmente aumente o ticket médio, algumas estratégias podem ser aplicadas:
- Look completo online e offline: sugerir combinações de peças complementares tanto no site quanto em tablets ou apps de vendedores em loja.
- Promoções omnichannel: criar campanhas em que o cliente só tem acesso a determinados descontos se comprar em mais de um canal.
- Click and collect com experiência premium: transformar a retirada na loja em oportunidade de venda adicional, com sugestões personalizadas.
- Entrega rápida a partir da loja: oferecer opções de entrega no mesmo dia, estimulando compras de última hora e aumentando a disposição de gastar mais.
- Relatórios de performance por canal integrado: acompanhar onde o cliente inicia e finaliza a compra para ajustar estratégias de cross-sell.
O resultado: mais receita e fidelização
O aumento do ticket médio não é apenas um indicador financeiro, mas também uma prova de que o cliente está encontrando valor real na experiência oferecida.
Redes de moda que conseguiram integrar seus canais relatam não apenas crescimento de receita, mas também maior fidelização, já que os clientes voltam a comprar em quem oferece conveniência e confiança.
Conectando tudo com o NEO OMS
É nesse ponto que entra o NEO OMS, a solução da Neomode desenvolvida especialmente para orquestrar pedidos no varejo omnichannel.
Com o NEO OMS, redes de moda conseguem:
- Integrar estoques de todas as lojas e CDs em tempo real;
- Aplicar regras inteligentes de split de pedidos, garantindo que cada compra seja atendida pelo ponto mais estratégico;
- Dar visibilidade total aos vendedores, que passam a oferecer combinações e alternativas ao consumidor;
- Gerar relatórios e insights financeiros integrados, essenciais para redes com franquias e lojas próprias;
- Transformar lojas físicas em hubs logísticos, acelerando entregas e reduzindo custos.
O resultado é claro: mais opções para o cliente, mais confiança no processo e um ticket médio maior em cada transação.

Operação sem integração vs. Operação com NEO OMS
| Aspecto da Operação | Sem Integração | Com NEO OMS |
|---|---|---|
| Visibilidde de Estoque | Fragmentada, cada loja e o e-commerce atuam isolados | Estoque unificado em tempo real em todos os pontos de venda. |
| Ticket Médio | Limitado, poucas opções de cross-sell e upsell | Aumenta, com acesso a mais produtos e combinações. |
| Ruptura de Estoque | Frequente, causando cancelamentos e frustação | reduzida, com redistribuição inteligente de pedidos. |
| Entrega | Centralizada no CD, prazos maiores e custos mais altos. | Utilização das lojas como hubs logísticos, entregas rápidas e econômicas |
| Vendedor | Restrito ao estoque da loja em que atua. | Pode oferecer produtos do estoque de outras lojas/CDs. |
| Gestão Financeira | Complexa, sem clareza em franquias e lojas próprias. | Orquestração com visão integrada e regras fiscais aplicadas. |
| Experiência do Cliente | Inconsciente, cliente encontra barreiras entre canais. | FLuida, com liberdade de compra em qualquer canal. |
Conclusão
O futuro do varejo de moda está na integração entre físico e digital. Não se trata mais de escolher entre loja e e-commerce, mas de oferecer uma experiência contínua e sem barreiras.
Redes que já trilharam esse caminho comprovaram que, ao dar visibilidade total de estoque, transformar lojas em mini-CDs e usar a tecnologia para orquestrar pedidos, o ticket médio cresce de forma consistente.
Com o NEO OMS, esse futuro já é realidade. A solução garante que nenhuma venda se perca no caminho e que cada cliente tenha a experiência que espera: completa, prática e envolvente.










