O que aprendemos com a experiência integrada em aplicativos mobile

Gabriele Gomes • 14 de junho de 2018

O setor varejista está investindo cada vez mais em tecnologia móvel em para aumentar as conversões online

Diante de um ecossistema cada vez mais conectado, as grandes empresas varejistas se esforçam para reorganizar a cultura corporativa conservadora e se flexibilizar com o desenvolvimento de canais de venda entreguem o melhor da combinação física e online . Nesse cenário de ascensão tecnológica, o smartphone se tornou uma das ferramentas com alta capacidade de conectar o consumidor com seus desejos e necessidades e entregar experiências incríveis em qualquer lugar e a qualquer hora.

A pesquisa Mobile Payment Journey, revelou que até 2021 o número de smartphones superará o de seres humanos. Para o varejo isso é realmente uma ótima notícia, pois as pessoas têm usado cada vez mais seus celulares para fazer compras online. De acordo relatório realizado pela Criteo S.A, no primeiro trimestre de 2018, as transações feitas no mobile já correspondem a 50% de todas as vendas online no Brasil, comparado ao último trimestre de 2017 esse número cresceu 2%. Para varejistas que possuem aplicativos cerca de 30% das vendas foi realizada nesses canais. Tais dados apenas são reflexo da grande procura dos consumidores pela maior praticidade e comodidade na hora de comprar.

A jornada de compra se tornou multidispositivo, hoje o usuário busca diversos canais, seja para comparar preços, ler avaliações ou apenas pesquisar sobre o produto para, então, ter uma decisão de compra final. Sem contar as inúmeras finalidades que os dispositivos móveis podem oferecer dentro de uma estratégia omnichannel, a varejista de moda Renner, por exemplo, lançou recentemente uma ferramenta de busca por imagem dentro aplicativo e e-commerce da loja, o recurso utiliza inteligência artificial para identificar peças e acessórios de uma determinada imagem ou foto e abre uma página com peças similares, caso a peça seja da própria Renner, o app abre a página do produto para que o consumidor possa realizar a compra.

Aplicativo transacional

De forma disruptiva, os aplicativos são canais de venda que desempenham grande importância no processo de compra e fidelizações. Outro grande exemplo de inovação no Brasil, e que sempre ocupa as manchetes sobre empresas que progridem com base no omnichannel, é o Grupo Pão de Açucar. A rede quebrou as barreiras do varejo tradicional para apostar nos aplicativos Meus Descontos e Meus prêmios, programas de benefícios que aumentaram 18% a frequência de compra desde seu lançamento – há cerca de 6 meses.

Agilidade nas compras

Ainda de acordo com a pesquisa da World Pay, com a familiarização de leituras biométricas e reconhecimento facial acoplados nos dispositivos móveis, os consumidores acreditam que os varejistas podem aproveitar essas novas ferramentas tecnológicas para encurtar as etapas de checkout, além de passar mais segurança ao usuário.

Aplicativos que exigem memorização de muitos dados e senhas ou que não armazenam as credenciais de pagamento são facilmente rejeitados por seus usuários. O que mais surpreende é que 23% abandonaria a compra no celular caso precisasse inserir todos os dados de pagamento e cerca de 47% gostaria de leitura biométrica como forma de agilizar o checkout.

Dicas

  • Manter canais de venda integrados com ofertas atualizadas;
  • Visibilidade do produto em estoque em tempo real;
  • Oferecer opções de entrega rápidas com Clique & Retire ;
  • Oferecer programas de fidelidade, descontos e ofertas dentro do app;
  • Disponibilizar o aplicativo gratuitamente;
  • Acrescente avaliações e informações sobre pagamentos na descrição da loja de aplicativos (App e Play Store);
  • Disponibilizar diversas formas de pagamento e inserir a logomarca de segurança na página inicial;
  • Enviar notificações de compra por e-mail ou mensagem de texto;
  • Oferecer carteiras digitais compatíveis com biometria;
  • Tokenização de cartões.

Integração omnichannel para aplicativos

Perante todas essas análises, os varejistas precisam pensar sobre a experiência do usuário dentro do aplicativos para um upsell. Aquelas empresas que souberem atender as necessidades do novo consumidor de forma integrada, terão grandes vantagens, bem como, estarão à frente no mercado competitivo.

No entanto, sabemos que integrar e criar novos canais de venda que atendam às novas necessidades desse consumidor multicanal pode ser uma tarefa difícil e demorada, por essa razão, nós da Neomode desenvolvemos canais de venda omnichannel para seu varejo. Conheça o App Commerce – o aplicativo comercial que vai conectar seu e-commerce com loja física – e o Shopbot Omni – o chatbot que auxilia o consumidor em todo processo de compra. Aproveite para mandar um e-mail para um de nossos especialistas pelo hello@neomode.com.br e conte-nos como podemos te ajudar a ser omnichannel.

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A loja física ainda tem futuro? Nos últimos anos, uma pergunta tem rondado o mercado varejista: as lojas físicas vão desaparecer? A resposta é clara: não. Mas é igualmente certo que o modelo tradicional de ponto de venda está passando por uma transformação profunda. O consumidor atual não enxerga mais barreiras entre online e offline. Ele quer conveniência, imediatismo e experiências personalizadas, seja no celular, no computador ou na loja da esquina. Nesse cenário, o ponto de venda físico deixa de ser apenas um espaço de transação e passa a ocupar um papel estratégico dentro da jornada de compra. As marcas que souberem redefinir o papel das suas lojas sairão na frente e conquistarão um espaço privilegiado na mente do consumidor. O consumidor híbrido é a nova regra De acordo com relatórios da McKinsey e da NRF, mais de 70% dos consumidores utilizam múltiplos canais antes de finalizar uma compra. Isso significa que o cliente pode: Pesquisar online, experimentar na loja e comprar no e-commerce; Descobrir um produto no Instagram, verificar disponibilidade em loja e retirar pessoalmente; Comprar online e optar por devolver em uma unidade física. O consumidor híbrido não distingue onde começa ou termina a experiência. Para ele, tudo faz parte de um mesmo fluxo. É a marca que precisa se adaptar. 5 forças que estão redefinindo o futuro das lojas físicas 1. Loja como hub logístico O ponto de venda não é apenas vitrine ou espaço de checkout. Ele pode funcionar como um mini centro de distribuição , agilizando entregas e reduzindo custos logísticos. Exemplo: grandes redes de moda já usam suas lojas para realizar o ship from store, enviando pedidos online diretamente do estoque físico. 2. Experiência imersiva As lojas físicas precisam oferecer algo que o digital não entrega: experimentação e conexão emocional . Espaços instagramáveis, provadores inteligentes, telas interativas e até mesmo eventos exclusivos se tornam diferenciais. Exemplo: marcas de cosméticos investem em realidade aumentada para testar maquiagens na hora. 3. Papel consultivo dos vendedores Com o acesso ilimitado à informação, o consumidor chega à loja mais bem preparado do que nunca. O vendedor deixa de ser apenas alguém que registra a compra e passa a atuar como consultor , guiando escolhas, personalizando ofertas e criando vínculos de confiança. 4. Dados em tempo real O futuro das lojas passa pela captação e análise de dados dentro do ponto de venda. Isso significa entender quais produtos despertam mais interesse, quais áreas da loja geram mais tráfego e como o cliente se movimenta pelo espaço. Esses insights permitem ajustar sortimento, precificação e até layout. 5. Integração total com o digital As lojas não podem mais ser “ilhas”. O cliente que navega no e-commerce espera encontrar a mesma consistência de preço, estoque e promoções no físico. A integração é o que garante uma experiência fluida e sem frustrações. Lojas físicas como hubs de relacionamento Mais do que vender, o futuro das lojas está em construir relacionamentos . Cada visita é uma oportunidade de criar experiências memoráveis. Isso inclui: Clube de fidelidade integrado entre loja e e-commerce; Eventos exclusivos para clientes VIP; Personalização no atendimento, com base no histórico de compras. Ao transformar a loja em um ponto de encontro , as marcas reforçam sua identidade e fidelizam clientes em um mercado cada vez mais competitivo. Como preparar sua rede de lojas para essa transformação 1. Repense o layout e a função da loja Nem todas as lojas precisam ter o mesmo formato. Algumas podem ser lojas conceito , voltadas à experiência. Outras podem funcionar como estoques inteligentes , focados em logística e retirada rápida. 2. Invista em capacitação de equipe O vendedor deve ser treinado para atuar como embaixador da marca . Isso envolve conhecimento de produto, uso de tecnologia no atendimento e habilidade de integrar o físico ao digital (ex.: mostrar disponibilidade em outras unidades pelo tablet). 3. Tecnologia como aliada Para entregar uma experiência sem atrito, é fundamental contar com soluções que conectem estoques, pedidos e clientes. Ferramentas de CRM, sistemas de gestão de pedidos (OMS) e aplicativos de loja são parte da jornada. 4. Métricas que importam Mais do que medir apenas o faturamento por loja, é preciso acompanhar indicadores como: Pedidos ship from store; Tempo médio de retirada de pedidos; Taxa de ruptura de estoque; NPS do atendimento presencial. Exemplos de reinvenção bem-sucedida Nike : suas lojas se tornaram verdadeiros centros de experiência, com áreas de personalização de produtos e integração com o app. Apple : posiciona suas lojas como hubs de relacionamento, onde o consumidor recebe suporte, participa de workshops e vivencia a marca. Marcas brasileiras de moda : cada vez mais investem em transformar a loja física em extensão do e-commerce, reduzindo rupturas e melhorando a experiência de retirada. Esses exemplos mostram que o futuro não é escolher entre físico ou digital , mas sim integrar os dois de forma inteligente. Conclusão: o ponto de venda não morreu, ele evoluiu O futuro das lojas físicas não está em desaparecer, mas em se reinventar . O consumidor omnichannel exige conveniência, agilidade e experiência. Cabe ao varejo adaptar seus pontos de venda para se tornarem hubs logísticos, espaços de relacionamento e centros de dados valiosos. A loja que apenas espera o cliente chegar já está em desvantagem. 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