Como reduzir problemas logísticos com sistema Clique & Retire

Gabriele Gomes • 18 de junho de 2018

Estudo realizado pela MindMiners e Shopper Visa aponta que sistemas de click and collect podem reduzir problemas com roubo de cargas e gastos com transporte.

A compra online já é uma grande realidade na vida do brasileiro, uma pesquisa realizada pela MindMiners, empresa de tecnologia especializada em soluções digitais de pesquisa, revela a nova visão dos varejistas e dos compradores com relação a tendência do click and collect (clique e retire) ao redor do mundo.

Atualmente, existem diversos desafios no sistema de logística brasileiro que acabam encarecendo o valor tanto do frete, como do produto. Na prática, o transporte rodoviário representa cerca de 80% a 90% do deslocamento dos produtos, recentemente a greve dos caminhoneiros provou a veracidade desse dado, visto que a paralisação desse segmento afeta diretamente no preço dos produtos, bem como o tempo que leva até chegar no destino. Outro fator é os custos extras com roubos, que representa 12% a 30%, só no Rio de Janeiro o preço do frete chegou a subir 40% devido ao aumento do custo do seguro.

Pagar caro pelo frete e esperar dias por uma encomenda são pontos negativos que fazem muitos consumidores a desistirem de um compra, por isso, o surgimento de novos processos tecnológicos em empresas que adotam o omnichannel em suas operações, otimizam os custos logísticos e oferecem um grande benefício para os consumidores, que é a autonomia de retirar os produtos diretamente na loja no mesmo dia e sem pagar taxas de frete.

O novo cenário do varejo revela o quanto as lojas devem priorizar o atendimento integrado. O online, pelo poder de levar ao consumidor o máximo de informações sobre os produtos e, o offline, por trazer a experiência de compra personalizada e servir como mini centro de distribuição para o consumidor.

Quais os caminhos do varejo click and collect?

Hoje o varejo pode trabalhar esse sistema de diversas formas:

  • Compra online e retira na loja;
  • Compra online e troca na loja;
  • Compra online e devolve na loja;
  • Experimenta na loja e compra online;
  • Compra online dentro da loja ou guide shop;
  • Produtos out of stock recebe em casa.

No Brasil, o click and collect tem se popularizado cada vez mais, os varejistas adeptos a esse novo sistema logístico já estão vendo os resultados no aumento do fluxo na loja física e o cross selling, pois muitas pessoas acabam comprando mais produtos no momento da retirada na loja.

De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), cerca de 8% a 20% das vendas online utilizaram click and collect para retirar suas compras diretamente na loja, em algumas cidades e categorias específicas esse número sobe para 50%.

Clique e Retire

Os hábitos de compra mudaram e o varejo online precisa de adaptar a isso. Os maiores pontos motivacionais que fazem os consumidores optarem por essa nova forma de entrega são:

Por outro lado, os principais fatores que levam os consumidores a não utilizarem esse serviço se deve ao site não oferecer essa opção (31%); preferem receber o produto em casa pela comodidade (24%); preferem comprar diretamente na loja já que terão que se deslocar até lá (21%) ou não conheciam essa nova opção (18%).

Integração omnichannel

Um dos maiores desafios para o varejo conseguir atender nesse novo formato é a integração de sistemas que possibilita ao varejista a conexão dos canais online de venda com o estoque da loja física, assim, é possível acompanhar e gerenciar em tempo real a quantidade de produtos disponíveis. Solicite um orçamento com um de nossos especialistas e conheça nossos planos e preços para transformar seu varejo em omnichannel. Atenda com sistema Clique e Retire Neomode nos novos canais de venda App Commerce e Shopbot Omni e aumente a rentabilidade do seu negócio, mande um e-mail para hello@neomode.com.br

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A loja física ainda tem futuro? Nos últimos anos, uma pergunta tem rondado o mercado varejista: as lojas físicas vão desaparecer? A resposta é clara: não. Mas é igualmente certo que o modelo tradicional de ponto de venda está passando por uma transformação profunda. O consumidor atual não enxerga mais barreiras entre online e offline. Ele quer conveniência, imediatismo e experiências personalizadas, seja no celular, no computador ou na loja da esquina. Nesse cenário, o ponto de venda físico deixa de ser apenas um espaço de transação e passa a ocupar um papel estratégico dentro da jornada de compra. As marcas que souberem redefinir o papel das suas lojas sairão na frente e conquistarão um espaço privilegiado na mente do consumidor. O consumidor híbrido é a nova regra De acordo com relatórios da McKinsey e da NRF, mais de 70% dos consumidores utilizam múltiplos canais antes de finalizar uma compra. Isso significa que o cliente pode: Pesquisar online, experimentar na loja e comprar no e-commerce; Descobrir um produto no Instagram, verificar disponibilidade em loja e retirar pessoalmente; Comprar online e optar por devolver em uma unidade física. O consumidor híbrido não distingue onde começa ou termina a experiência. Para ele, tudo faz parte de um mesmo fluxo. É a marca que precisa se adaptar. 5 forças que estão redefinindo o futuro das lojas físicas 1. Loja como hub logístico O ponto de venda não é apenas vitrine ou espaço de checkout. Ele pode funcionar como um mini centro de distribuição , agilizando entregas e reduzindo custos logísticos. Exemplo: grandes redes de moda já usam suas lojas para realizar o ship from store, enviando pedidos online diretamente do estoque físico. 2. Experiência imersiva As lojas físicas precisam oferecer algo que o digital não entrega: experimentação e conexão emocional . Espaços instagramáveis, provadores inteligentes, telas interativas e até mesmo eventos exclusivos se tornam diferenciais. Exemplo: marcas de cosméticos investem em realidade aumentada para testar maquiagens na hora. 3. Papel consultivo dos vendedores Com o acesso ilimitado à informação, o consumidor chega à loja mais bem preparado do que nunca. O vendedor deixa de ser apenas alguém que registra a compra e passa a atuar como consultor , guiando escolhas, personalizando ofertas e criando vínculos de confiança. 4. Dados em tempo real O futuro das lojas passa pela captação e análise de dados dentro do ponto de venda. Isso significa entender quais produtos despertam mais interesse, quais áreas da loja geram mais tráfego e como o cliente se movimenta pelo espaço. Esses insights permitem ajustar sortimento, precificação e até layout. 5. Integração total com o digital As lojas não podem mais ser “ilhas”. O cliente que navega no e-commerce espera encontrar a mesma consistência de preço, estoque e promoções no físico. A integração é o que garante uma experiência fluida e sem frustrações. Lojas físicas como hubs de relacionamento Mais do que vender, o futuro das lojas está em construir relacionamentos . Cada visita é uma oportunidade de criar experiências memoráveis. Isso inclui: Clube de fidelidade integrado entre loja e e-commerce; Eventos exclusivos para clientes VIP; Personalização no atendimento, com base no histórico de compras. Ao transformar a loja em um ponto de encontro , as marcas reforçam sua identidade e fidelizam clientes em um mercado cada vez mais competitivo. Como preparar sua rede de lojas para essa transformação 1. Repense o layout e a função da loja Nem todas as lojas precisam ter o mesmo formato. Algumas podem ser lojas conceito , voltadas à experiência. Outras podem funcionar como estoques inteligentes , focados em logística e retirada rápida. 2. Invista em capacitação de equipe O vendedor deve ser treinado para atuar como embaixador da marca . Isso envolve conhecimento de produto, uso de tecnologia no atendimento e habilidade de integrar o físico ao digital (ex.: mostrar disponibilidade em outras unidades pelo tablet). 3. Tecnologia como aliada Para entregar uma experiência sem atrito, é fundamental contar com soluções que conectem estoques, pedidos e clientes. Ferramentas de CRM, sistemas de gestão de pedidos (OMS) e aplicativos de loja são parte da jornada. 4. Métricas que importam Mais do que medir apenas o faturamento por loja, é preciso acompanhar indicadores como: Pedidos ship from store; Tempo médio de retirada de pedidos; Taxa de ruptura de estoque; NPS do atendimento presencial. Exemplos de reinvenção bem-sucedida Nike : suas lojas se tornaram verdadeiros centros de experiência, com áreas de personalização de produtos e integração com o app. Apple : posiciona suas lojas como hubs de relacionamento, onde o consumidor recebe suporte, participa de workshops e vivencia a marca. Marcas brasileiras de moda : cada vez mais investem em transformar a loja física em extensão do e-commerce, reduzindo rupturas e melhorando a experiência de retirada. Esses exemplos mostram que o futuro não é escolher entre físico ou digital , mas sim integrar os dois de forma inteligente. Conclusão: o ponto de venda não morreu, ele evoluiu O futuro das lojas físicas não está em desaparecer, mas em se reinventar . O consumidor omnichannel exige conveniência, agilidade e experiência. Cabe ao varejo adaptar seus pontos de venda para se tornarem hubs logísticos, espaços de relacionamento e centros de dados valiosos. A loja que apenas espera o cliente chegar já está em desvantagem. 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