Diferença entre OMS, iPaaS e Integrador Omnichannel

Neomode Oficial • 23 de julho de 2025

Com o avanço da transformação digital no varejo, termos como OMS, iPaaS e Integrador Omnichannel se tornaram cada vez mais comuns nas discussões sobre integração de canais e eficiência operacional.


Mas entender as diferenças entre essas soluções é essencial para escolher o caminho certo — especialmente para marcas que já avançaram em sua jornada omnichannel e buscam elevar a performance entre lojas físicas e e-commerce.


Se você é gerente de e-commerce, diretor de operações ou está liderando a transformação digital da sua rede de lojas, este artigo é para você. Aqui, vamos explicar as diferenças entre OMS, iPaaS e Integrador Omnichannel, e mostrar por que o OMS é a escolha estratégica para operações mais maduras que querem atingir o próximo nível no omnichannel.


O que é um OMS?


O OMS (Order Management System) é uma solução focada na orquestração e eficiência da jornada de pedidos em uma operação omnichannel. Mais do que simplesmente integrar sistemas, o OMS coordena a lógica de atendimento, conectando estoques de lojas físicas, centros de distribuição e canais digitais para entregar o pedido de forma mais rápida, econômica e eficiente possível.


Se a sua rede já está presente em vários canais — como e-commerce, app, WhatsApp, marketplaces e lojas físicas — e quer evitar rupturas, reduzir prazos de entrega, usar o estoque das lojas para atender pedidos online e melhorar a experiência do consumidor, o OMS é o que permite isso acontecer em escala.


Funcionalidades de um OMS para operações maduras:

  • Orquestração de pedidos com base em regras inteligentes
  • Visão unificada e em tempo real dos estoques (CDs, lojas, canais digitais)
  • Habilitação de fluxos como ship from store, click and collect, troca omnichannel
  • Automatização da escolha do ponto de expedição com base em critérios de negócio
  • Monitoramento completo da jornada de pedido e desempenho dos canais
  • Relatórios para decisões estratégicas com base em dados reais


Diferente de integradores ou plataformas genéricas, o OMS é desenhado especificamente para varejistas que precisam de precisão e performance na operação omnichannel. Ele não apenas conecta sistemas: ele pensa e decide como entregar melhor cada pedido.


O que é um iPaaS?


O iPaaS (Integration Platform as a Service) é uma plataforma de integração genérica em nuvem. Seu papel principal é facilitar a troca de dados entre sistemas distintos, como ERP, CRM, plataformas de e-commerce, gateways, entre outros.


O iPaaS é extremamente útil para empresas que precisam criar e manter conexões entre muitos sistemas de forma rápida e escalável. No entanto, ele não possui lógica nativa de varejo, nem entende as complexidades da jornada de pedido omnichannel.


Funcionalidades comuns de um iPaaS:

  • Conexão de APIs e bancos de dados
  • Automatização de fluxos simples de dados
  • Monitoramento de falhas e logs de integração
  • Flexibilidade técnica para personalizações


O iPaaS é ideal para infraestrutura de TI, mas não resolve os desafios operacionais de uma rede de lojas que precisa integrar físico e digital com inteligência de atendimento. Ele é uma ferramenta técnica, não estratégica.


O que é um Integrador Omnichannel?


O termo Integrador Omnichannel geralmente se refere a plataformas ou soluções que sincronizam dados entre sistemas como ERP, plataforma de e-commerce, PDV e apps de loja. São úteis para garantir que produtos, preços, pedidos e estoques estejam atualizados entre os canais.

No entanto, esses integradores não possuem a capacidade de orquestrar o atendimento dos pedidos, nem decidem qual loja deve atender um pedido com base em prazo, localização ou custo.

O que um integrador costuma fazer:

  • Unificar catálogo de produtos
  • Atualizar estoques entre ERP e e-commerce
  • Sincronizar pedidos de venda
  • Conectar múltiplos canais de forma básica


Para marcas em fase inicial da jornada omnichannel, o integrador cumpre um papel importante. Mas, para redes que buscam velocidade, redução de ruptura, eficiência logística e uma verdadeira experiência omnichannel, o integrador deixa a desejar. Ele entrega conectividade, mas não performance.

Comparativo: OMS x iPaaS x Integrador


Característica OMS iPaaS Integrador Omnichannel
Foco Principal Eficiência e orquestração de pedidos Integração entre sistemas Sincronização básica de dados
Especialização em varejo Alta Baixa Média
Inteligência de atendimento sim não Parcial
Visão unificada de estoque sim não Parcial
Apoio à operação omnichannel avançada sim não não
Relatórios de performance sim não depende
Suporte à lógica de negócio do varejo sim não limitado
Indicado para operações maduras sim não não

Quando escolher um OMS?


Se sua rede de lojas físicas já opera com e-commerce e outros canais digitais, e você sente que:

  • As integrações atuais não são suficientes para garantir a fluidez dos pedidos
  • Está difícil usar o estoque das lojas para atender o digital
  • Há falhas, atrasos ou cancelamentos que afetam a experiência do cliente
  • Você precisa de mais controle e previsibilidade da operação
  • Está buscando escalar a operação com eficiência e rentabilidade


… então, você já atingiu uma maturidade omnichannel que exige um OMS.


O OMS não é uma solução de entrada. Ele é a evolução natural de marcas que querem maximizar sua performance, alavancar os canais físicos e digitais como uma rede integrada e inteligente.


Conclusão: o OMS é o próximo passo para operações omnichannel de alta performance


Para o varejo que está no início da jornada, soluções como iPaaS ou integradores podem cumprir papéis técnicos importantes. Mas para marcas que já integram físico e digital e desejam escala, inteligência, controle e performance real, o OMS é o único caminho viável.


Ele transforma lojas em centros de distribuição, reduz rupturas, melhora a experiência do consumidor e entrega uma operação mais ágil e rentável. Em vez de apenas “conectar”, o OMS faz a operação omnichannel funcionar de verdade.


Sua operação já tem maturidade omnichannel? Então está na hora de conhecer o NEO OMS.


O NEO OMS da Neomode foi desenvolvido para redes de lojas que querem ir além da integração e alcançar resultado real com omnichannel.


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A loja física ainda tem futuro? Nos últimos anos, uma pergunta tem rondado o mercado varejista: as lojas físicas vão desaparecer? A resposta é clara: não. Mas é igualmente certo que o modelo tradicional de ponto de venda está passando por uma transformação profunda. O consumidor atual não enxerga mais barreiras entre online e offline. Ele quer conveniência, imediatismo e experiências personalizadas, seja no celular, no computador ou na loja da esquina. Nesse cenário, o ponto de venda físico deixa de ser apenas um espaço de transação e passa a ocupar um papel estratégico dentro da jornada de compra. As marcas que souberem redefinir o papel das suas lojas sairão na frente e conquistarão um espaço privilegiado na mente do consumidor. O consumidor híbrido é a nova regra De acordo com relatórios da McKinsey e da NRF, mais de 70% dos consumidores utilizam múltiplos canais antes de finalizar uma compra. Isso significa que o cliente pode: Pesquisar online, experimentar na loja e comprar no e-commerce; Descobrir um produto no Instagram, verificar disponibilidade em loja e retirar pessoalmente; Comprar online e optar por devolver em uma unidade física. O consumidor híbrido não distingue onde começa ou termina a experiência. Para ele, tudo faz parte de um mesmo fluxo. É a marca que precisa se adaptar. 5 forças que estão redefinindo o futuro das lojas físicas 1. Loja como hub logístico O ponto de venda não é apenas vitrine ou espaço de checkout. Ele pode funcionar como um mini centro de distribuição , agilizando entregas e reduzindo custos logísticos. Exemplo: grandes redes de moda já usam suas lojas para realizar o ship from store, enviando pedidos online diretamente do estoque físico. 2. Experiência imersiva As lojas físicas precisam oferecer algo que o digital não entrega: experimentação e conexão emocional . Espaços instagramáveis, provadores inteligentes, telas interativas e até mesmo eventos exclusivos se tornam diferenciais. Exemplo: marcas de cosméticos investem em realidade aumentada para testar maquiagens na hora. 3. Papel consultivo dos vendedores Com o acesso ilimitado à informação, o consumidor chega à loja mais bem preparado do que nunca. O vendedor deixa de ser apenas alguém que registra a compra e passa a atuar como consultor , guiando escolhas, personalizando ofertas e criando vínculos de confiança. 4. Dados em tempo real O futuro das lojas passa pela captação e análise de dados dentro do ponto de venda. Isso significa entender quais produtos despertam mais interesse, quais áreas da loja geram mais tráfego e como o cliente se movimenta pelo espaço. Esses insights permitem ajustar sortimento, precificação e até layout. 5. Integração total com o digital As lojas não podem mais ser “ilhas”. O cliente que navega no e-commerce espera encontrar a mesma consistência de preço, estoque e promoções no físico. A integração é o que garante uma experiência fluida e sem frustrações. Lojas físicas como hubs de relacionamento Mais do que vender, o futuro das lojas está em construir relacionamentos . Cada visita é uma oportunidade de criar experiências memoráveis. Isso inclui: Clube de fidelidade integrado entre loja e e-commerce; Eventos exclusivos para clientes VIP; Personalização no atendimento, com base no histórico de compras. Ao transformar a loja em um ponto de encontro , as marcas reforçam sua identidade e fidelizam clientes em um mercado cada vez mais competitivo. Como preparar sua rede de lojas para essa transformação 1. Repense o layout e a função da loja Nem todas as lojas precisam ter o mesmo formato. Algumas podem ser lojas conceito , voltadas à experiência. Outras podem funcionar como estoques inteligentes , focados em logística e retirada rápida. 2. Invista em capacitação de equipe O vendedor deve ser treinado para atuar como embaixador da marca . Isso envolve conhecimento de produto, uso de tecnologia no atendimento e habilidade de integrar o físico ao digital (ex.: mostrar disponibilidade em outras unidades pelo tablet). 3. Tecnologia como aliada Para entregar uma experiência sem atrito, é fundamental contar com soluções que conectem estoques, pedidos e clientes. Ferramentas de CRM, sistemas de gestão de pedidos (OMS) e aplicativos de loja são parte da jornada. 4. Métricas que importam Mais do que medir apenas o faturamento por loja, é preciso acompanhar indicadores como: Pedidos ship from store; Tempo médio de retirada de pedidos; Taxa de ruptura de estoque; NPS do atendimento presencial. Exemplos de reinvenção bem-sucedida Nike : suas lojas se tornaram verdadeiros centros de experiência, com áreas de personalização de produtos e integração com o app. Apple : posiciona suas lojas como hubs de relacionamento, onde o consumidor recebe suporte, participa de workshops e vivencia a marca. Marcas brasileiras de moda : cada vez mais investem em transformar a loja física em extensão do e-commerce, reduzindo rupturas e melhorando a experiência de retirada. Esses exemplos mostram que o futuro não é escolher entre físico ou digital , mas sim integrar os dois de forma inteligente. Conclusão: o ponto de venda não morreu, ele evoluiu O futuro das lojas físicas não está em desaparecer, mas em se reinventar . O consumidor omnichannel exige conveniência, agilidade e experiência. Cabe ao varejo adaptar seus pontos de venda para se tornarem hubs logísticos, espaços de relacionamento e centros de dados valiosos. A loja que apenas espera o cliente chegar já está em desvantagem. 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