Como aumentar a eficiência do fluxograma do seu chatbot

Gabriele Gomes • 5 de julho de 2018

Tecnologias de automação como os chatbots estão dominando o mercado. De acordo com um relatório da Juniper Research, a adoção de chatbots nos setores de varejo, bancos e saúde produzirá economias de US$ 11 bilhões por ano até 2023, acima dos US$ 6 bilhões estimados em 2018. No entanto, dentro dos processos criativos para criar chatbots, desenvolver um bom mind-set é essencial para aumentar a efetividade do seu bot.

Por outro lado, uma pesquisa realizada pela Oracle, revelou que 80% das empresas disseram que atualmente usam ou planejam usar chatbots até 2020. Se sua empresa está entre esses 80% será que está mesmo aproveitando seu chatbot com a máxima eficiência?

Storytelling

Todo chatbot precisa ter um propósito, criar uma narrativa pode te ajudar a transformar a conversa mais fluida e humanizada. Primeiramente é importante que seu chatbot faça uma introdução, dizer “olá” ou mostrar comandos iniciais para realizar determinadas tarefas é uma boa opção para começar uma conversa simpática.

“Olá, Rafael! Seja bem-vindo à nossa loja! Eu me chamo Boti e estou aqui para te ajudar a escolher os melhores produtos. Vamos começar ?”

Entre as barreiras de um chatbot é preciso “prever” a interação humana. No escopo do fluxograma é preciso definir cada ação para que todas as opções (mesmo que negativas) apresentem uma solução. Certamente você já ouviu falar em caminho feliz – corresponde a trajetória para que o usuário consiga alcançar o sucesso, seja para obter uma informação, fazer uma compra, ver o extrato da conta bancária, etc.- enfim, esse fluxo deve ser bem alinhado de acordo com o objetivo do seu bot e deve conduzir o consumidor a encontrar a resposta mais útil possível.

Conversation flow

Vamos deixar a conversa fluir? Organize seu fluxo de perguntas e respostas e sempre disponibilize um FAQ para seu consumidor.

Respostas e perguntas curtas

Quando um consumidor procura atendimento via chatbot o principal objetivo é economizar tempo. Por isso, use respostas curtas e objetivas para facilitar o diálogo. Use e abuse de mensagens bem estruturadas e intuitivas:

“Bots for Messenger” de Jeremy Goldberg

Redirecione usuários sem resolução

Seu chatbot não conseguiu encontrar uma solução? Sem problemas! Insira um redirecionamento para atendimento humano dentro do fluxo conversacional. Mesmo com estratégias e linguagem bem definidas, nem sempre é possível compreender e explorar todas as possibilidades e necessidades do usuário.

Aproveite os dados

O Big Data é um dos diamantes das tecnologias de automação, saber extrair os dados mais importantes sobre o seu consumidor também podem resultar na análise de grandes oportunidades de marketing. Inclusive, levantar dados pode tornar seu chatbot ainda mais eficiente para sua empresa e para seus usuários. As informações mais comuns são:

  • Localização de usuários;
  • Frequência de vezes que praticou a ação final (compra/pedido/encomenda, etc.);
  • Número de interações;
  • Horas que se encontram mais ativos;
  • Interesses e preferências do usuário, etc.

Solicite feedbacks

Dentro de qualquer canal de venda é essencial aplicar métricas que revelam se as ações estão ou não dando certo. Por essa razão, quando você precisa solucionar algum problema ou descobrir dados para otimizar o atendimento pelo bot, realize uma breve pesquisa de avaliação ao final da conversação. Usando esses dados você pode avaliar pro ativamente a utilidade do seu chatbot para o público-alvo.

Mantenha o cliente mais próximo da empresa, inove e seja criativo na hora de criar seu chatbot. Ele pode ser uma ferramenta auxiliadora para mandar usuários par outras áreas do site, produtos, conteúdos, entre outras funcionalidades que farão sua empresa absorver dados e insights extremamente importantes.

No aspecto comercial, os chatbots têm apresentado ótimos resultados em questão de otimização de atendimento e aumento das conversões em vendas. A Sephora, por exemplo implementou um assistente que aumentou o tíquete médio por usuário para US$ 50, enquanto o uso de um chatbot do Facebook da Tommy Hilfiger resultou em uma taxa de 87% de clientes recorrentes.

Nem todos os chatbots são iguais

Os chatbots baseados em Inteligência Artificial geralmente são mais complexos e cognitivos, pois tem alta capacidade de construir respostas e entregar mais resultados. Entre os lançamentos de destaque no Brasil, está o Shopbot Omni, software desenvolvido pela startup Neomode e Enfoca Chatbots , que concentrou os recursos mais avançados de inteligência artificial baseado em tecnologias da IBM Watson e LUIS (Language Understanding Intelligent Service) para estreitar o relacionamento com o consumidor e reduzir a jornada de compra online, além de mostrar uma ótima opção para varejistas que desejam um novo canal de venda com atendimento 24 horas, 7 dias na semana. Com o Shopbot, o consumidor tem mais autonomia para comprar onde e na hora que quiser.

A plataforma Shopbot Omni também é indicada para melhorar o relacionamento com o consumidor, seja dentro do e-commerce, redes sociais, aplicativos ou em outros canais.

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Isso significa que o cliente pode: Pesquisar online, experimentar na loja e comprar no e-commerce; Descobrir um produto no Instagram, verificar disponibilidade em loja e retirar pessoalmente; Comprar online e optar por devolver em uma unidade física. O consumidor híbrido não distingue onde começa ou termina a experiência. Para ele, tudo faz parte de um mesmo fluxo. É a marca que precisa se adaptar. 5 forças que estão redefinindo o futuro das lojas físicas 1. Loja como hub logístico O ponto de venda não é apenas vitrine ou espaço de checkout. Ele pode funcionar como um mini centro de distribuição , agilizando entregas e reduzindo custos logísticos. Exemplo: grandes redes de moda já usam suas lojas para realizar o ship from store, enviando pedidos online diretamente do estoque físico. 2. Experiência imersiva As lojas físicas precisam oferecer algo que o digital não entrega: experimentação e conexão emocional . Espaços instagramáveis, provadores inteligentes, telas interativas e até mesmo eventos exclusivos se tornam diferenciais. Exemplo: marcas de cosméticos investem em realidade aumentada para testar maquiagens na hora. 3. Papel consultivo dos vendedores Com o acesso ilimitado à informação, o consumidor chega à loja mais bem preparado do que nunca. O vendedor deixa de ser apenas alguém que registra a compra e passa a atuar como consultor , guiando escolhas, personalizando ofertas e criando vínculos de confiança. 4. Dados em tempo real O futuro das lojas passa pela captação e análise de dados dentro do ponto de venda. Isso significa entender quais produtos despertam mais interesse, quais áreas da loja geram mais tráfego e como o cliente se movimenta pelo espaço. Esses insights permitem ajustar sortimento, precificação e até layout. 5. Integração total com o digital As lojas não podem mais ser “ilhas”. O cliente que navega no e-commerce espera encontrar a mesma consistência de preço, estoque e promoções no físico. A integração é o que garante uma experiência fluida e sem frustrações. Lojas físicas como hubs de relacionamento Mais do que vender, o futuro das lojas está em construir relacionamentos . Cada visita é uma oportunidade de criar experiências memoráveis. Isso inclui: Clube de fidelidade integrado entre loja e e-commerce; Eventos exclusivos para clientes VIP; Personalização no atendimento, com base no histórico de compras. Ao transformar a loja em um ponto de encontro , as marcas reforçam sua identidade e fidelizam clientes em um mercado cada vez mais competitivo. Como preparar sua rede de lojas para essa transformação 1. Repense o layout e a função da loja Nem todas as lojas precisam ter o mesmo formato. Algumas podem ser lojas conceito , voltadas à experiência. Outras podem funcionar como estoques inteligentes , focados em logística e retirada rápida. 2. Invista em capacitação de equipe O vendedor deve ser treinado para atuar como embaixador da marca . Isso envolve conhecimento de produto, uso de tecnologia no atendimento e habilidade de integrar o físico ao digital (ex.: mostrar disponibilidade em outras unidades pelo tablet). 3. Tecnologia como aliada Para entregar uma experiência sem atrito, é fundamental contar com soluções que conectem estoques, pedidos e clientes. Ferramentas de CRM, sistemas de gestão de pedidos (OMS) e aplicativos de loja são parte da jornada. 4. Métricas que importam Mais do que medir apenas o faturamento por loja, é preciso acompanhar indicadores como: Pedidos ship from store; Tempo médio de retirada de pedidos; Taxa de ruptura de estoque; NPS do atendimento presencial. Exemplos de reinvenção bem-sucedida Nike : suas lojas se tornaram verdadeiros centros de experiência, com áreas de personalização de produtos e integração com o app. Apple : posiciona suas lojas como hubs de relacionamento, onde o consumidor recebe suporte, participa de workshops e vivencia a marca. Marcas brasileiras de moda : cada vez mais investem em transformar a loja física em extensão do e-commerce, reduzindo rupturas e melhorando a experiência de retirada. Esses exemplos mostram que o futuro não é escolher entre físico ou digital , mas sim integrar os dois de forma inteligente. Conclusão: o ponto de venda não morreu, ele evoluiu O futuro das lojas físicas não está em desaparecer, mas em se reinventar . O consumidor omnichannel exige conveniência, agilidade e experiência. Cabe ao varejo adaptar seus pontos de venda para se tornarem hubs logísticos, espaços de relacionamento e centros de dados valiosos. A loja que apenas espera o cliente chegar já está em desvantagem. 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