Visa e Neomode se unem para falar sobre a nova fase omnichannel do varejo

Gabriele Gomes • 18 de dezembro de 2018

Em um encontro inovador, novas perspectivas sobre varejo são debatidas entre empreendedores e grandes nomes.

O varejo é um dos segmentos mais impactados com a mudança de comportamento do consumidor. Hoje, adquirir produtos e serviços demanda mais agilidade,praticidade e integração entre canais de venda e atendimento full time, essa nova realidade também exige mais esforços do varejista, que terá como principal objetivo colocar o seu cliente no centro de todas as operações.

Pensando nas novas diretrizes de desenvolvimento e em proporcionar novas experiências aos consumidores, a Visa Brasil e a startup Neomode se uniram para proporcionar um encontro único e inspirador para discutir sobre “A nova fase do omnichannel no varejo”. A abertura do evento contou com a presença de Percival Jatobá – Vice-presidente de Produtos da Visa Brasil – e Fernando Pantaleao – Vice-presidente de Vendas e Soluções para Comércio da Visa Brasil – onde foi apresentado detalhes sobre o Programa de Aceleração Visa 2018 e o apoio a parceria com startups de varejo.


Percival Jatobá – Vice-presidente de Produtos da Visa Brasil 

A nova fase omnichannel do varejo

Mais do que compreender como o omnichannel é capaz de transformar processos operacionais e logísticos, é preciso entender que atualmente já se discute sobre novas perspectivas além do omni. Dentro desse contexto, Fabiola Paes, co- fundadora da startup Neomode, debateu sobre alguns pontos fundamentais acerca da nova fase do omnichannel e os processos relacionados à implantação de novas tecnologias relacionadas ao varejo.

Fabiola Paes, co-fundadora da startup omnichannel Neomode

Jornada de compra

Com o passar dos anos, a mudança dos hábitos e comportamentos dos consumidores fizeram com que varejistas começassem a repensar no modelo como vendem. De acordo com um estudo realizado pela Foresee Experience Retail , 28%dos consumidores que iniciam a compra no e-commerce e 27% que começam no app commerce finalizam a retirada da compra na loja física, evidenciando a jornada de compra migratória do consumidor entre os canais.

Comportamento de compra e a evolução dos pontos de contato

Com o amadurecimento do comércio digital e o aumento dos pontos de contato com o cliente, a quantidade de informações extraída de cada etapa é fundamental para construção de ações e estratégias mais assertivas. É com isso que uma nova fase surge para entregar soluções mais personalizadas de acordo com o histórico de compras, localização, perfil, interação social, entre outros pontos relevantes.

Macroprocesso omnichannel: Clique e Retire

Aproximar o estoque do consumidor e reduzir as fricções logísticas relacionadas a prazos de entrega são grandes vantagens do sistema Clique e Retire, onde ocorre a compra online e retirada na loja física mais próxima, de acordo com a disponibilidade de estoque.

Seja por aplicativo, assistente virtual ou e-commerce, essa nova modalidade veio como uma solução para varejistas que querem otimizar os custos de envio, otimizar a gestão do estoque, evitar atrasos de entrega devido aos desafios logísticos ainda enfrentados no transporte brasileiro, além de melhorar o relacionamento com o consumidor, que consegue retirar seu produto em uma loja mais próxima sem precisar esperar os prazos de entrega, pagar taxas de frete e enfrentar as demoradas filas de pagamento, muito comuns nessa época do ano.

A integração transforma lojas em minicentros de distribuição,agilizando processamento de pedido, separação de mercadoria, emissão da NF e o despache para entrega, reduzindo o prazo que, levava de 5 a 15 dias, para D+0 ( retirada ou entrega no mesmo dia da compra online ).

Varejo m-commerce

No Brasil, em 2018, estima-se que o mobile commerce poderá representar 40% das vendas do varejo online. A relevância do mobile commerce no Brasil vem aumentando, e existe espaço para crescer mais. Para a grande varejista Magazine Luiza, a integração foi fundamental para o incentivo de resultados cada vez melhores: 60% da navegação no site é realizada por meio de dispositivos móveis. 40% das vendas são feitas via mobile. O número de downloads do aplicativo, lançado em 2015, ultrapassa 7,7 milhões.

A nova fase do varejo

A nova fase consiste na centralização de todas as operações para atender o consumidor onde, como e quando ele quiser, reduzindo o nível de fricção existente nos canais de venda tradicionais, sem nenhum tipo de integração.

Dentro do omnichannel o consumidor consegue explorar todas as possibilidades de interação para que ele possa, além de comprar online com mais praticidade, retirar o produto em uma loja mais próxima em poucas horas,receber ofertas personalizadas de acordo com seu perfil ou geolocalização,evitar longas filas de pagamento e evitar taxas de frete.

Contudo, no evento, também estiveram presentes executivos das redes varejistas Havaianas, Centauro, Puket, Carmin, Tok&Stok, Mizuno ETakeda que geraram discussões e levantamentos muito produtivos sobre inovação,tecnologia e varejo.

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A loja física ainda tem futuro? Nos últimos anos, uma pergunta tem rondado o mercado varejista: as lojas físicas vão desaparecer? A resposta é clara: não. Mas é igualmente certo que o modelo tradicional de ponto de venda está passando por uma transformação profunda. O consumidor atual não enxerga mais barreiras entre online e offline. Ele quer conveniência, imediatismo e experiências personalizadas, seja no celular, no computador ou na loja da esquina. Nesse cenário, o ponto de venda físico deixa de ser apenas um espaço de transação e passa a ocupar um papel estratégico dentro da jornada de compra. As marcas que souberem redefinir o papel das suas lojas sairão na frente e conquistarão um espaço privilegiado na mente do consumidor. O consumidor híbrido é a nova regra De acordo com relatórios da McKinsey e da NRF, mais de 70% dos consumidores utilizam múltiplos canais antes de finalizar uma compra. Isso significa que o cliente pode: Pesquisar online, experimentar na loja e comprar no e-commerce; Descobrir um produto no Instagram, verificar disponibilidade em loja e retirar pessoalmente; Comprar online e optar por devolver em uma unidade física. O consumidor híbrido não distingue onde começa ou termina a experiência. Para ele, tudo faz parte de um mesmo fluxo. É a marca que precisa se adaptar. 5 forças que estão redefinindo o futuro das lojas físicas 1. Loja como hub logístico O ponto de venda não é apenas vitrine ou espaço de checkout. Ele pode funcionar como um mini centro de distribuição , agilizando entregas e reduzindo custos logísticos. Exemplo: grandes redes de moda já usam suas lojas para realizar o ship from store, enviando pedidos online diretamente do estoque físico. 2. Experiência imersiva As lojas físicas precisam oferecer algo que o digital não entrega: experimentação e conexão emocional . Espaços instagramáveis, provadores inteligentes, telas interativas e até mesmo eventos exclusivos se tornam diferenciais. Exemplo: marcas de cosméticos investem em realidade aumentada para testar maquiagens na hora. 3. Papel consultivo dos vendedores Com o acesso ilimitado à informação, o consumidor chega à loja mais bem preparado do que nunca. O vendedor deixa de ser apenas alguém que registra a compra e passa a atuar como consultor , guiando escolhas, personalizando ofertas e criando vínculos de confiança. 4. Dados em tempo real O futuro das lojas passa pela captação e análise de dados dentro do ponto de venda. Isso significa entender quais produtos despertam mais interesse, quais áreas da loja geram mais tráfego e como o cliente se movimenta pelo espaço. Esses insights permitem ajustar sortimento, precificação e até layout. 5. Integração total com o digital As lojas não podem mais ser “ilhas”. O cliente que navega no e-commerce espera encontrar a mesma consistência de preço, estoque e promoções no físico. A integração é o que garante uma experiência fluida e sem frustrações. Lojas físicas como hubs de relacionamento Mais do que vender, o futuro das lojas está em construir relacionamentos . Cada visita é uma oportunidade de criar experiências memoráveis. Isso inclui: Clube de fidelidade integrado entre loja e e-commerce; Eventos exclusivos para clientes VIP; Personalização no atendimento, com base no histórico de compras. Ao transformar a loja em um ponto de encontro , as marcas reforçam sua identidade e fidelizam clientes em um mercado cada vez mais competitivo. Como preparar sua rede de lojas para essa transformação 1. Repense o layout e a função da loja Nem todas as lojas precisam ter o mesmo formato. Algumas podem ser lojas conceito , voltadas à experiência. Outras podem funcionar como estoques inteligentes , focados em logística e retirada rápida. 2. Invista em capacitação de equipe O vendedor deve ser treinado para atuar como embaixador da marca . Isso envolve conhecimento de produto, uso de tecnologia no atendimento e habilidade de integrar o físico ao digital (ex.: mostrar disponibilidade em outras unidades pelo tablet). 3. Tecnologia como aliada Para entregar uma experiência sem atrito, é fundamental contar com soluções que conectem estoques, pedidos e clientes. Ferramentas de CRM, sistemas de gestão de pedidos (OMS) e aplicativos de loja são parte da jornada. 4. Métricas que importam Mais do que medir apenas o faturamento por loja, é preciso acompanhar indicadores como: Pedidos ship from store; Tempo médio de retirada de pedidos; Taxa de ruptura de estoque; NPS do atendimento presencial. Exemplos de reinvenção bem-sucedida Nike : suas lojas se tornaram verdadeiros centros de experiência, com áreas de personalização de produtos e integração com o app. Apple : posiciona suas lojas como hubs de relacionamento, onde o consumidor recebe suporte, participa de workshops e vivencia a marca. Marcas brasileiras de moda : cada vez mais investem em transformar a loja física em extensão do e-commerce, reduzindo rupturas e melhorando a experiência de retirada. Esses exemplos mostram que o futuro não é escolher entre físico ou digital , mas sim integrar os dois de forma inteligente. Conclusão: o ponto de venda não morreu, ele evoluiu O futuro das lojas físicas não está em desaparecer, mas em se reinventar . O consumidor omnichannel exige conveniência, agilidade e experiência. Cabe ao varejo adaptar seus pontos de venda para se tornarem hubs logísticos, espaços de relacionamento e centros de dados valiosos. A loja que apenas espera o cliente chegar já está em desvantagem. 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