Pick-up-store: Entenda sobre o principal pilar omnichannel

Gabriele Gomes • 21 de março de 2018

O varejo está no meio de uma transição e vivencia um momento de grande crescimento. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o volume de vendas do varejo cresceu 2% em 2017 e as estimativas continuam positivas para o ano de 2018.

Com o crescimento rápido da utilização de dispositivos móveis e pressão da concorrência, os varejistas tradicionais foram impulsionados a investir soluções tecnológicas inteligentes e se adaptar a uma forte tendência que mostra consumidores cada vez mais presentes e conectados em diversos canais de venda.

Ser omnichannel consiste em utilizar multicanais para ampliar pontos de contato com o cliente, integrando e interagindo todas as formas de atendimento e comunicação – vendedores, web site, e-commerce, redes sociais, loja física, aplicativo, chat, entre outros meios de venda que o varejista disponibilizar.

O objetivo dessa integração dos canais é estar presente para o consumidor quando, onde e quando ele quiser e, mais do que isso, permitindo uma experiência mais agradável, proporcionando fluidez na navegação entre os ambientes online e o off-line.

“Clientes omnichannel gastam entre 15% a 20% mais na hora da compra”

De acordo com a IDC Retail Insights os omniconsumidores estão propensos a gastar mais do que consumidores convencionais.

No Brasil, cerca de 79% dos consumidores utilizam diversos canais antes de comprar um produto. Os dados analisados no estudo The Shopper Story, da Criteo, apenas afirmam uma tendência presente no varejo há alguns anos. Esse consumidor já não encontra mais diferenças entre loja físicas e virtuais e valoriza, acima de tudo, atendimento com mais conveniência e fluidez entre canais.

Logística x E-commerce

De acordo com a pesquisa da Associação Brasileira do Comércio Eletrônico (ABComm), o frete ainda é o maior responsável pelos custos logísticos no e-commerce. Mesmo que com valores menores referente a data da pesquisa anterior, houve aumento nos custos com manuseio e armazenagem.

Com o fim do e-Sedex, muitas empresas migraram para o Sedex ou investiram em transportadoras privadas. Entretanto, para as lojas virtuais que utilizam serviços dos Correios se depararam com um nível de insatisfação significativo, na pesquisa cerca de 43,9% dos consumidores consideraram os serviços péssimos ou ruins. Entre os principais atributos que ocasionaram essa má avaliação foram: atraso na entrega (78,4%), demora nas tentativas (45,7%), extravios (43,6%) e preços abusivos (39%).

Afinal, quem paga o valor do frete?

No Brasil, houve maior amadurecimento do mercado com relação a redução das lojas virtuais que agregam o valor do frete no preço ou subsidiam parte do custo.

Impactar o público e otimizar custos dentro da própria operação estão entre as vantagens de utilizar estratégias omnichannel. A otimização do controle de estoque é uma das vantagens e se ter todo o sistema e canais de venda integrados entre si.

Pick-up-store

É um processo de atendimento o qual os lojistas utilizam o estoque das lojas físicas para atender pedidos online. Ou seja, ao invés dos centros de distribuição cumprirem a ordem do pedido, as próprias lojas atuam como fonte do estoque. Todo esse processo é otimizado com sistemas e tecnologias omnichannel que integram sistemas ERPs com os canais de venda do varejista.

Envio rápido e custo reduzido

Colocar o estoque mais próximo dos clientes, para que os mesmos retirem o produto mais rapidamente, reduz o custo com transporte e otimiza o tempo de entrega, sendo que em alguns casos o cliente consegue retirar o produto na loja no mesmo dia da compra.

Rotatividade de estoque

Quando se tem um melhor gerenciamento de estoque há maior rotatividade nos produtos dentro da loja, evitando, além do grande espaço físico de armazenagem problemas relacionados ao controle de estoque.

Melhora eficiência de recursos

A utilização de uma estratégia pick-up-store aumenta o volume dos negócios e ajuda a manter um nível menor de estoque uma vez que o varejista transforma as lojas físicas em centros de distribuição ao invés de gastar recursos com novos pontos de venda.

Clique e retire

Com a gestão do estoque otimizada, o varejista implementa pontos de coleta ( Clique&Retire  – Click&Collect) para os clientes retirarem o produto com mais agilidade, isso pode ser feito dentro da própria loja, com balcões personalizados para retirada ou com lockers ( veja um exemplo ).

Estratégia pick-up-store Walmart

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A loja física ainda tem futuro? Nos últimos anos, uma pergunta tem rondado o mercado varejista: as lojas físicas vão desaparecer? A resposta é clara: não. Mas é igualmente certo que o modelo tradicional de ponto de venda está passando por uma transformação profunda. O consumidor atual não enxerga mais barreiras entre online e offline. Ele quer conveniência, imediatismo e experiências personalizadas, seja no celular, no computador ou na loja da esquina. Nesse cenário, o ponto de venda físico deixa de ser apenas um espaço de transação e passa a ocupar um papel estratégico dentro da jornada de compra. As marcas que souberem redefinir o papel das suas lojas sairão na frente e conquistarão um espaço privilegiado na mente do consumidor. O consumidor híbrido é a nova regra De acordo com relatórios da McKinsey e da NRF, mais de 70% dos consumidores utilizam múltiplos canais antes de finalizar uma compra. Isso significa que o cliente pode: Pesquisar online, experimentar na loja e comprar no e-commerce; Descobrir um produto no Instagram, verificar disponibilidade em loja e retirar pessoalmente; Comprar online e optar por devolver em uma unidade física. O consumidor híbrido não distingue onde começa ou termina a experiência. Para ele, tudo faz parte de um mesmo fluxo. É a marca que precisa se adaptar. 5 forças que estão redefinindo o futuro das lojas físicas 1. Loja como hub logístico O ponto de venda não é apenas vitrine ou espaço de checkout. Ele pode funcionar como um mini centro de distribuição , agilizando entregas e reduzindo custos logísticos. Exemplo: grandes redes de moda já usam suas lojas para realizar o ship from store, enviando pedidos online diretamente do estoque físico. 2. Experiência imersiva As lojas físicas precisam oferecer algo que o digital não entrega: experimentação e conexão emocional . Espaços instagramáveis, provadores inteligentes, telas interativas e até mesmo eventos exclusivos se tornam diferenciais. Exemplo: marcas de cosméticos investem em realidade aumentada para testar maquiagens na hora. 3. Papel consultivo dos vendedores Com o acesso ilimitado à informação, o consumidor chega à loja mais bem preparado do que nunca. O vendedor deixa de ser apenas alguém que registra a compra e passa a atuar como consultor , guiando escolhas, personalizando ofertas e criando vínculos de confiança. 4. Dados em tempo real O futuro das lojas passa pela captação e análise de dados dentro do ponto de venda. Isso significa entender quais produtos despertam mais interesse, quais áreas da loja geram mais tráfego e como o cliente se movimenta pelo espaço. Esses insights permitem ajustar sortimento, precificação e até layout. 5. Integração total com o digital As lojas não podem mais ser “ilhas”. O cliente que navega no e-commerce espera encontrar a mesma consistência de preço, estoque e promoções no físico. A integração é o que garante uma experiência fluida e sem frustrações. Lojas físicas como hubs de relacionamento Mais do que vender, o futuro das lojas está em construir relacionamentos . Cada visita é uma oportunidade de criar experiências memoráveis. Isso inclui: Clube de fidelidade integrado entre loja e e-commerce; Eventos exclusivos para clientes VIP; Personalização no atendimento, com base no histórico de compras. Ao transformar a loja em um ponto de encontro , as marcas reforçam sua identidade e fidelizam clientes em um mercado cada vez mais competitivo. Como preparar sua rede de lojas para essa transformação 1. Repense o layout e a função da loja Nem todas as lojas precisam ter o mesmo formato. Algumas podem ser lojas conceito , voltadas à experiência. Outras podem funcionar como estoques inteligentes , focados em logística e retirada rápida. 2. Invista em capacitação de equipe O vendedor deve ser treinado para atuar como embaixador da marca . Isso envolve conhecimento de produto, uso de tecnologia no atendimento e habilidade de integrar o físico ao digital (ex.: mostrar disponibilidade em outras unidades pelo tablet). 3. Tecnologia como aliada Para entregar uma experiência sem atrito, é fundamental contar com soluções que conectem estoques, pedidos e clientes. Ferramentas de CRM, sistemas de gestão de pedidos (OMS) e aplicativos de loja são parte da jornada. 4. Métricas que importam Mais do que medir apenas o faturamento por loja, é preciso acompanhar indicadores como: Pedidos ship from store; Tempo médio de retirada de pedidos; Taxa de ruptura de estoque; NPS do atendimento presencial. Exemplos de reinvenção bem-sucedida Nike : suas lojas se tornaram verdadeiros centros de experiência, com áreas de personalização de produtos e integração com o app. Apple : posiciona suas lojas como hubs de relacionamento, onde o consumidor recebe suporte, participa de workshops e vivencia a marca. Marcas brasileiras de moda : cada vez mais investem em transformar a loja física em extensão do e-commerce, reduzindo rupturas e melhorando a experiência de retirada. Esses exemplos mostram que o futuro não é escolher entre físico ou digital , mas sim integrar os dois de forma inteligente. Conclusão: o ponto de venda não morreu, ele evoluiu O futuro das lojas físicas não está em desaparecer, mas em se reinventar . O consumidor omnichannel exige conveniência, agilidade e experiência. Cabe ao varejo adaptar seus pontos de venda para se tornarem hubs logísticos, espaços de relacionamento e centros de dados valiosos. A loja que apenas espera o cliente chegar já está em desvantagem. 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