Gestão omnichannel: o que funciona na prática para redes de lojas e franquias

Neomode Oficial • 12 de maio de 2025

A experiência de compra dos consumidores está mais fluida, conectada e exigente do que nunca. Eles buscam comodidade, agilidade e personalização, seja comprando em um site, no aplicativo ou diretamente na loja física.


Diante disso, o grande desafio para varejistas modernos é transformar essa complexidade em eficiência operacional e experiência encantadora. É aí que entra a gestão omnichannel.


Mais do que uma tendência, a gestão omnichannel é o motor por trás de operações integradas e estratégias que geram valor real para redes de lojas e franquias. Mas o que funciona na prática? Como sair do discurso e alcançar resultados concretos?


Neste artigo, vamos explorar o que é gestão omnichannel, por que ela é essencial para empresas com múltiplos canais de venda e, principalmente, quais práticas realmente funcionam no dia a dia do varejo.


O que é gestão omnichannel?

A gestão omnichannel é a coordenação integrada de todos os canais de venda, atendimento e entrega de uma empresa, com o objetivo de oferecer uma experiência de compra unificada e contínua ao consumidor, independentemente do ponto de contato.


Em outras palavras, é uma abordagem operacional que sintoniza loja física, e-commerce, aplicativo, marketplace, WhatsApp e todos os sistemas internos, como ERP, PDV, logística e financeiro.


No contexto de redes de lojas e franquias, isso se torna ainda mais crítico: estoques são descentralizados, o atendimento é múltiplo, os padrões de operação variam entre unidades — e tudo isso precisa estar orquestrado com precisão.


Por que a gestão omnichannel é essencial para redes e franquias?

1. Experiência de compra sem fricção

Com uma gestão bem estruturada, o consumidor pode:


  • Comprar online e retirar na loja (pickup in store);

  • Trocar um produto em qualquer unidade;

  • Receber um atendimento consistente por WhatsApp ou aplicativo;

  • Encontrar o mesmo mix de produtos e promoções em todos os canais.

Isso não apenas aumenta a satisfação e a fidelização, como reduz atritos e frustrações que levam à perda de vendas.


2. Controle total da operação

A gestão omnichannel eficiente permite:


  • Visualizar estoques por loja em tempo real;

  • Acompanhar pedidos em trânsito e alocação por região;

  • Monitorar vendas por canal, por loja e por vendedor;

  • Identificar rupturas, atrasos e gargalos de atendimento.

Esse nível de visibilidade dá poder ao gestor para tomar decisões rápidas e baseadas em dados — um diferencial competitivo importante em redes com múltiplos pontos de venda.


3. Otimização de estoques e logística

Em redes de lojas e franquias, a descentralização pode gerar estoque parado em um lugar e falta de produto em outro. A gestão omnichannel permite:


  • Compartilhar estoques entre canais e unidades;

  • Utilizar lojas como centros de distribuição locais;

  • Realocar pedidos automaticamente com base na geolocalização do cliente (ChangeSeller);

  • Reduzir rupturas e aumentar a eficiência logística.

Com isso, você vende mais com menos estoque, e ainda melhora o prazo de entrega, o que impacta diretamente na conversão.


O que realmente funciona na gestão omnichannel

1. Plataforma centralizada de orquestração

Soluções como o NEO OMS são essenciais para unir todos os canais e sistemas da operação. Ele atua como cérebro da gestão omnichannel, conectando ERP, PDV, e-commerce, logística e financeiro.


Com o NEO OMS, redes e franquias conseguem:


  • Automatizar pedidos;

  • Gerenciar múltiplos estoques em tempo real;

  • Otimizar a roteirização de entregas;

  • Visualizar a operação completa em dashboards integrados.


2. Integrações prontas com ERPs e marketplaces

Sistemas legados e plataformas isoladas causam retrabalho e falhas. O NEO CONNECTORS resolve isso ao automatizar a integração entre os canais digitais e sistemas internos, como:


  • ERP da franqueadora;

  • PDVs das unidades;

  • Marketplaces como Magalu, Mercado Livre, Amazon, etc.

O resultado? Dados sincronizados, menos erros e operação escalável.


3. Loja física como ponto de venda digital

Com o NEO SALES, as lojas ganham poder de atendimento completo: o vendedor acessa o estoque total da rede, cria carrinhos com link de pagamento, vende por WhatsApp e acompanha promoções personalizadas. Isso:


  • Aumenta o ticket médio;

  • Reduz perda por falta de produto na loja;

  • Eleva a experiência do cliente.

Ou seja, a loja física vira um verdadeiro hub digital, potencializando as vendas com suporte tecnológico prático e intuitivo.


Desafios comuns na gestão omnichannel — e como superá-los

Mesmo com todas as vantagens, implementar uma gestão omnichannel apresenta obstáculos. Veja os mais frequentes e como superá-los:


Resistência de franqueados ou gestores locais

Solução: envolva-os no processo desde o início, mostre ganhos práticos (como aumento de vendas e visibilidade do estoque) e ofereça suporte contínuo.


Integração de sistemas diversos

Solução: use conectores prontos e APIs modernas que reduzam tempo de implantação e manutenção.


Falta de visibilidade e indicadores

Solução: invista em dashboards em tempo real com KPIs como ruptura, giro de estoque, tempo de entrega e satisfação do cliente.


Gestão omnichannel é o que separa quem escala de quem trava

No varejo atual, não basta ter canais digitais. É preciso integrá-los e gerenciá-los com inteligência, agilidade e foco na experiência do consumidor.


Para redes de lojas e franquias, isso significa não apenas vender mais, mas reduzir perdas, aumentar a eficiência e garantir escalabilidade com controle total da operação.


A gestão omnichannel é a resposta prática para vencer os desafios do varejo moderno — e quem implementa com estratégia, tecnologia e suporte certo sai na frente.


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Isso significa que o cliente pode: Pesquisar online, experimentar na loja e comprar no e-commerce; Descobrir um produto no Instagram, verificar disponibilidade em loja e retirar pessoalmente; Comprar online e optar por devolver em uma unidade física. O consumidor híbrido não distingue onde começa ou termina a experiência. Para ele, tudo faz parte de um mesmo fluxo. É a marca que precisa se adaptar. 5 forças que estão redefinindo o futuro das lojas físicas 1. Loja como hub logístico O ponto de venda não é apenas vitrine ou espaço de checkout. Ele pode funcionar como um mini centro de distribuição , agilizando entregas e reduzindo custos logísticos. Exemplo: grandes redes de moda já usam suas lojas para realizar o ship from store, enviando pedidos online diretamente do estoque físico. 2. Experiência imersiva As lojas físicas precisam oferecer algo que o digital não entrega: experimentação e conexão emocional . Espaços instagramáveis, provadores inteligentes, telas interativas e até mesmo eventos exclusivos se tornam diferenciais. Exemplo: marcas de cosméticos investem em realidade aumentada para testar maquiagens na hora. 3. Papel consultivo dos vendedores Com o acesso ilimitado à informação, o consumidor chega à loja mais bem preparado do que nunca. O vendedor deixa de ser apenas alguém que registra a compra e passa a atuar como consultor , guiando escolhas, personalizando ofertas e criando vínculos de confiança. 4. Dados em tempo real O futuro das lojas passa pela captação e análise de dados dentro do ponto de venda. Isso significa entender quais produtos despertam mais interesse, quais áreas da loja geram mais tráfego e como o cliente se movimenta pelo espaço. Esses insights permitem ajustar sortimento, precificação e até layout. 5. Integração total com o digital As lojas não podem mais ser “ilhas”. O cliente que navega no e-commerce espera encontrar a mesma consistência de preço, estoque e promoções no físico. A integração é o que garante uma experiência fluida e sem frustrações. Lojas físicas como hubs de relacionamento Mais do que vender, o futuro das lojas está em construir relacionamentos . Cada visita é uma oportunidade de criar experiências memoráveis. Isso inclui: Clube de fidelidade integrado entre loja e e-commerce; Eventos exclusivos para clientes VIP; Personalização no atendimento, com base no histórico de compras. Ao transformar a loja em um ponto de encontro , as marcas reforçam sua identidade e fidelizam clientes em um mercado cada vez mais competitivo. Como preparar sua rede de lojas para essa transformação 1. Repense o layout e a função da loja Nem todas as lojas precisam ter o mesmo formato. Algumas podem ser lojas conceito , voltadas à experiência. Outras podem funcionar como estoques inteligentes , focados em logística e retirada rápida. 2. Invista em capacitação de equipe O vendedor deve ser treinado para atuar como embaixador da marca . Isso envolve conhecimento de produto, uso de tecnologia no atendimento e habilidade de integrar o físico ao digital (ex.: mostrar disponibilidade em outras unidades pelo tablet). 3. Tecnologia como aliada Para entregar uma experiência sem atrito, é fundamental contar com soluções que conectem estoques, pedidos e clientes. Ferramentas de CRM, sistemas de gestão de pedidos (OMS) e aplicativos de loja são parte da jornada. 4. Métricas que importam Mais do que medir apenas o faturamento por loja, é preciso acompanhar indicadores como: Pedidos ship from store; Tempo médio de retirada de pedidos; Taxa de ruptura de estoque; NPS do atendimento presencial. Exemplos de reinvenção bem-sucedida Nike : suas lojas se tornaram verdadeiros centros de experiência, com áreas de personalização de produtos e integração com o app. Apple : posiciona suas lojas como hubs de relacionamento, onde o consumidor recebe suporte, participa de workshops e vivencia a marca. Marcas brasileiras de moda : cada vez mais investem em transformar a loja física em extensão do e-commerce, reduzindo rupturas e melhorando a experiência de retirada. Esses exemplos mostram que o futuro não é escolher entre físico ou digital , mas sim integrar os dois de forma inteligente. Conclusão: o ponto de venda não morreu, ele evoluiu O futuro das lojas físicas não está em desaparecer, mas em se reinventar . O consumidor omnichannel exige conveniência, agilidade e experiência. Cabe ao varejo adaptar seus pontos de venda para se tornarem hubs logísticos, espaços de relacionamento e centros de dados valiosos. A loja que apenas espera o cliente chegar já está em desvantagem. 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