Funcionalidades omnichannel para mercados autônomos

Gabriele Gomes • 1 de novembro de 2021

Em mercados autônomos, as funcionalidades omnichannel trazem tecnologia e praticidade para a vida dos consumidores.

O que são mercados autônomos?

São basicamente, um modelo de comércio onde o consumidor faz tudo sem o auxílio de atendentes, caixas e outros funcionários que o auxiliariam em um mercado convencional. Esse modelo funciona tendo como grande parceira, a tecnologia. Para realizar compras, é necessário que o cliente tenha um aplicativo instalado no celular, por exemplo. Há várias formas de colocar um mercado autônomo em funcionamento; um modelo comum, é escolher os itens na loja, finalizar a compra e realizar o pagamento pelo próprio app. É uma forma muito prática de realizar compras, sem esperas em filas e com pagamento online.

A tecnologia utilizada nos mercados autônomos, surpreendeu positivamente pela praticidade, e não param de crescer no Brasil; conquistando consumidores principalmente em condomínios. A pandemia foi o fator propulsor do aumento do número de mercados autônomos. Afinal, esses estabelecimentos permitem manter o distanciamento social e fazer compras sem precisar sair de casa, no caso das unidades em condomínios. Sem filas, sem funcionários e sem precisar lidar com dinheiro físico e até cartão.

Cases

A Amazon Go Grocery é uma versão muito maior da já existente Amazon Go, cujos espaços começaram do tamanho de pequenas lojas de conveniência. A essa experiência de entrar na loja, pegar o que quer e sair, a Amazon chama de “just walk out”, que significa: “basta sair”.

A Zaitt, que opera lojas autônomas na América Latina, pretende intensificar a atuação no modelo de franquia em 2021, com a meta de ter 35 pontos por todo o Brasil até o final desse ano.

A rede de mercados autônomos Market4u, está se consolidando na América Latina. São mais de 1.500 unidades espalhadas pelo país e o objetivo é chegar a 10 mil unidades em operação até o final de 2021.

A intenção é atender o cliente em um ambiente seguro, no local de moradia ou em empresas, como academias e centros comerciais. Mas é também oferecer praticidade e comodidade usando a tecnologia como aliada.

Benefícios para o consumidor

Diferentemente das lojas de conveniência, que cobram um valor bem mais alto pelos produtos, os mercados autônomos conseguem manter preços mais próximos dos supermercados. Apesar disso, a diferença ainda existe, por isso, muitas vezes eles são usados para pequenas compras ou em casos de emergência, como quando o consumidor se dá conta da falta de um produto em casa ou esquece um ingrediente da lista.

Uma das principais vantagens é o mercado estar sempre aberto, 24/7. Então em um caso de “emergência”, é possível se deslocar até a loja e escolher os itens na prateleira. Por isso, o modelo é tão promissor e provável que os consumidores continuem usando os serviços mesmo no pós-pandemia.

Vantagens proporcionadas pela tecnologia

Apesar de ocupar pouco espaço, os mercados autônomos possuem uma grande variedade de produtos. Por serem feitas totalmente via aplicativo, as compras permitem a análise de dados do comportamento de compra de cada região e a personalização de produtos de acordo com o perfil dos consumidores. É por meio do aplicativo, também, que o cliente destrava geladeiras e freezers para obter alimentos perecíveis. No caso de bebidas alcoólicas, os equipamentos só abrem após a confirmação de idade do usuário, que deve ser maior de 18. O espaço ainda conta com monitoramento 24 horas por dia, aumentando a segurança tanto para os clientes quanto para os responsáveis pelo estabelecimento.

Funcionalidades omnichannel

Scan&go

Segundo o Google, 63% das compras começam online , porém 49% dos consumidores ainda preferem fazer compras em lojas físicas. Com o Scan & Go é tudo muito simples. Na loja física, usando o scanner do aplicativo instalado no celular, o cliente escaneia o código de barras do produto desejado e o coloca no carrinho. No final, com todos os itens atualizados no aplicativo basta realizar o pagamento no próprio aplicativo. Tudo é feito em questão de minutos, sem a necessidade de enfrentar filas.

Prateleira infinita

A funcionalidade Prateleira Infinita é um recurso omnichannel que evita a perda de vendas, um conceito omnichannel que abrange sobretudo a integração dos estoques de lojas físicas e virtuais. Quando um consumidor entre na sua loja física e quer comprar um determinado produto que está em falta na prateleira ou que não tem a cor ou o tamanho desejado; é possível comprar o produto online imediatamente. Será usado o estoque da loja virtual da empresa.

Retire na loja

Economia de tempo e agilidade com a opção de retirada na loja. Se tornou bastante comum no varejo, justamente por proporcionar que o cliente retire o produto na loja mais próxima sem precisar arcar com o valor do frete. Para os mercados autônomos, é uma opção para realizar a compra pelo app e ir até o local e só retirar.

Cashback

O cashback é uma funcionalidade que devolve parte do dinheiro de uma compra, uma estratégia de longa duração e pode manter um cliente fiel por muito tempo. O modelo de recompensa tem muitos benefícios, entre eles, o adicional de ser um programa em que todos tiram proveito. Tanto para o cliente que economiza nas compras futuras, quanto para a empresa que vê suas vendas crescerem. Além do número de vendas, outro valor que tende a subir com a estratégia é o ticket médio; com o cashback, o consumidor é incentivado a comprar mais ou adquirir um produto mais caro. E considerando que ele receberá um valor de volta, é mais interessante que ele concentre suas compras naquela mesma loja.

Hoje os varejistas procuram a Neomode para realizar a integração das vendas das lojas físicas para online, ampliando as opções para o cliente que deseja adquirir produtos e serviços. O grande foco dessa integração é melhorar a experiência de compra do consumidor, que pode navegar entre canais sem enfrentar atritos como longos prazos de entrega, troca do pedido, altas taxas de frete e filas de pagamento. Com a centralização dos canais online e offline e novas funcionalidades, o crescimento no fluxo da loja física é notável, o que motiva o consumidor realizar compra nos dois ambientes. Tudo isso perfeitamente integrado a uma só tecnologia.

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Isso significa que o cliente pode: Pesquisar online, experimentar na loja e comprar no e-commerce; Descobrir um produto no Instagram, verificar disponibilidade em loja e retirar pessoalmente; Comprar online e optar por devolver em uma unidade física. O consumidor híbrido não distingue onde começa ou termina a experiência. Para ele, tudo faz parte de um mesmo fluxo. É a marca que precisa se adaptar. 5 forças que estão redefinindo o futuro das lojas físicas 1. Loja como hub logístico O ponto de venda não é apenas vitrine ou espaço de checkout. Ele pode funcionar como um mini centro de distribuição , agilizando entregas e reduzindo custos logísticos. Exemplo: grandes redes de moda já usam suas lojas para realizar o ship from store, enviando pedidos online diretamente do estoque físico. 2. Experiência imersiva As lojas físicas precisam oferecer algo que o digital não entrega: experimentação e conexão emocional . Espaços instagramáveis, provadores inteligentes, telas interativas e até mesmo eventos exclusivos se tornam diferenciais. Exemplo: marcas de cosméticos investem em realidade aumentada para testar maquiagens na hora. 3. Papel consultivo dos vendedores Com o acesso ilimitado à informação, o consumidor chega à loja mais bem preparado do que nunca. O vendedor deixa de ser apenas alguém que registra a compra e passa a atuar como consultor , guiando escolhas, personalizando ofertas e criando vínculos de confiança. 4. Dados em tempo real O futuro das lojas passa pela captação e análise de dados dentro do ponto de venda. Isso significa entender quais produtos despertam mais interesse, quais áreas da loja geram mais tráfego e como o cliente se movimenta pelo espaço. Esses insights permitem ajustar sortimento, precificação e até layout. 5. Integração total com o digital As lojas não podem mais ser “ilhas”. 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Invista em capacitação de equipe O vendedor deve ser treinado para atuar como embaixador da marca . Isso envolve conhecimento de produto, uso de tecnologia no atendimento e habilidade de integrar o físico ao digital (ex.: mostrar disponibilidade em outras unidades pelo tablet). 3. Tecnologia como aliada Para entregar uma experiência sem atrito, é fundamental contar com soluções que conectem estoques, pedidos e clientes. Ferramentas de CRM, sistemas de gestão de pedidos (OMS) e aplicativos de loja são parte da jornada. 4. Métricas que importam Mais do que medir apenas o faturamento por loja, é preciso acompanhar indicadores como: Pedidos ship from store; Tempo médio de retirada de pedidos; Taxa de ruptura de estoque; NPS do atendimento presencial. Exemplos de reinvenção bem-sucedida Nike : suas lojas se tornaram verdadeiros centros de experiência, com áreas de personalização de produtos e integração com o app. Apple : posiciona suas lojas como hubs de relacionamento, onde o consumidor recebe suporte, participa de workshops e vivencia a marca. Marcas brasileiras de moda : cada vez mais investem em transformar a loja física em extensão do e-commerce, reduzindo rupturas e melhorando a experiência de retirada. Esses exemplos mostram que o futuro não é escolher entre físico ou digital , mas sim integrar os dois de forma inteligente. Conclusão: o ponto de venda não morreu, ele evoluiu O futuro das lojas físicas não está em desaparecer, mas em se reinventar . O consumidor omnichannel exige conveniência, agilidade e experiência. Cabe ao varejo adaptar seus pontos de venda para se tornarem hubs logísticos, espaços de relacionamento e centros de dados valiosos. A loja que apenas espera o cliente chegar já está em desvantagem. 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