Como o Omnichannel irá impulsionar o varejo físico?

Gabriele Gomes • 6 de outubro de 2017

No Brasil, muito se fala dos  sistemas omnichannel , no entanto, poucos varejistas procuram ou conseguem modernizar seu modelo de negócio e acompanhar essa grande transformação digital do segmento.

Essa nova tendência do varejo que se baseia em proporcionar uma experiência única para o consumidor, fazendo com que todos os canais da marca se comuniquem: e-commerce, aplicativos, loja física, propaganda online e offline. Contudo, a ideia é fazer com que o consumidor não perceba as diferenças do mundo online e offline.

Dentro do omnichannel o consumidor consegue explorar todas as possibilidades de interação para que ele possa, além de comprar, ter uma diversidade de informações a seu dispor.

Observe abaixo as diferenças apresentadas na evolução de cada estágio, do single channel (canal único) ao omni:

Reciprocidade canais online e físico

A relação dos consumidores com lojas físicas e online está cada vez mais estreita e aprimorada. Atualmente, a experiência de compra pode começar no online e terminar no físico, ou vice e versa.

Hoje, por exemplo, um consumidor pode comprar um tênis no e-commerce e querer trocar na loja física mais próxima. Certamente que para esse processo acontecer toda logística deve estar integrada para evitar desgastes operacionais.

A loja física assume papel importante dentro do processo omnichannel, um levantamento feito pela SPC Brasil, mostra que 47% dos consumidores com acesso à internet fazem pesquisas online antes de comprar em loja física. Ainda sim, com relação ao atendimento em loja, cerca de 88% dos brasileiros gostariam ser atendidos por vendedores com total conhecimento sobre o produto ou serviço que oferecem. Então, por que não investir em uma conexão entre seus canais de venda online e offline?

Integração Ship From Store

Nesse sentido, muitos varejos também têm utilizado a estratégia Ship From Store a seu favor, onde a loja física se transforma um ponto de distribuição para pedidos provenientes do ambiente online, o cliente tem a opção de receber em casa ou retirar em loja, isso faz com que os fluxos nas lojas físicas aumentem e que o estoque se concentre em pontos de distribuição de acordo com a demanda exigida, é vantagem para o consumidor e para varejista– para entender mais leia esse artigo.

Podemos concluir que a tecnologia entrega mais poder ao consumidor, que ganha maior praticidade, e também ao varejista, pois fica mais fácil analisar as informações sobre o cliente.

Aumento da receita para sua loja física

Segundo o IDC Retail Insights, os consumidores omnichannel gastam até 40% a mais do que os àqueles que utilizam apenas um canal.

As redes de varejo que já são adeptas ao omnichannel sabem quanto esse processo resulta em algo realmente satisfatório não somente no aumento das vendas, mas na fidelização de um cliente que estará cada vez mais satisfeito na experiência de compra que sua marca proporciona.

Solução Omnichannel

Atualmente, empresas como a Neomode estão no mercado para ajudar varejistas a automatizar seus processos comerciais com um sistema de integração omnichannel. Se sua empresa precisa integrar os canais de venda e otimizar os resultados entre em contato conosco (hello@neomode.com.br) e iremos te apresentar a melhor solução para o seu negócio.

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A loja física ainda tem futuro? Nos últimos anos, uma pergunta tem rondado o mercado varejista: as lojas físicas vão desaparecer? A resposta é clara: não. Mas é igualmente certo que o modelo tradicional de ponto de venda está passando por uma transformação profunda. O consumidor atual não enxerga mais barreiras entre online e offline. Ele quer conveniência, imediatismo e experiências personalizadas, seja no celular, no computador ou na loja da esquina. Nesse cenário, o ponto de venda físico deixa de ser apenas um espaço de transação e passa a ocupar um papel estratégico dentro da jornada de compra. As marcas que souberem redefinir o papel das suas lojas sairão na frente e conquistarão um espaço privilegiado na mente do consumidor. O consumidor híbrido é a nova regra De acordo com relatórios da McKinsey e da NRF, mais de 70% dos consumidores utilizam múltiplos canais antes de finalizar uma compra. Isso significa que o cliente pode: Pesquisar online, experimentar na loja e comprar no e-commerce; Descobrir um produto no Instagram, verificar disponibilidade em loja e retirar pessoalmente; Comprar online e optar por devolver em uma unidade física. O consumidor híbrido não distingue onde começa ou termina a experiência. Para ele, tudo faz parte de um mesmo fluxo. É a marca que precisa se adaptar. 5 forças que estão redefinindo o futuro das lojas físicas 1. Loja como hub logístico O ponto de venda não é apenas vitrine ou espaço de checkout. Ele pode funcionar como um mini centro de distribuição , agilizando entregas e reduzindo custos logísticos. Exemplo: grandes redes de moda já usam suas lojas para realizar o ship from store, enviando pedidos online diretamente do estoque físico. 2. Experiência imersiva As lojas físicas precisam oferecer algo que o digital não entrega: experimentação e conexão emocional . Espaços instagramáveis, provadores inteligentes, telas interativas e até mesmo eventos exclusivos se tornam diferenciais. Exemplo: marcas de cosméticos investem em realidade aumentada para testar maquiagens na hora. 3. Papel consultivo dos vendedores Com o acesso ilimitado à informação, o consumidor chega à loja mais bem preparado do que nunca. O vendedor deixa de ser apenas alguém que registra a compra e passa a atuar como consultor , guiando escolhas, personalizando ofertas e criando vínculos de confiança. 4. Dados em tempo real O futuro das lojas passa pela captação e análise de dados dentro do ponto de venda. Isso significa entender quais produtos despertam mais interesse, quais áreas da loja geram mais tráfego e como o cliente se movimenta pelo espaço. Esses insights permitem ajustar sortimento, precificação e até layout. 5. Integração total com o digital As lojas não podem mais ser “ilhas”. O cliente que navega no e-commerce espera encontrar a mesma consistência de preço, estoque e promoções no físico. A integração é o que garante uma experiência fluida e sem frustrações. Lojas físicas como hubs de relacionamento Mais do que vender, o futuro das lojas está em construir relacionamentos . Cada visita é uma oportunidade de criar experiências memoráveis. Isso inclui: Clube de fidelidade integrado entre loja e e-commerce; Eventos exclusivos para clientes VIP; Personalização no atendimento, com base no histórico de compras. Ao transformar a loja em um ponto de encontro , as marcas reforçam sua identidade e fidelizam clientes em um mercado cada vez mais competitivo. Como preparar sua rede de lojas para essa transformação 1. Repense o layout e a função da loja Nem todas as lojas precisam ter o mesmo formato. Algumas podem ser lojas conceito , voltadas à experiência. Outras podem funcionar como estoques inteligentes , focados em logística e retirada rápida. 2. Invista em capacitação de equipe O vendedor deve ser treinado para atuar como embaixador da marca . Isso envolve conhecimento de produto, uso de tecnologia no atendimento e habilidade de integrar o físico ao digital (ex.: mostrar disponibilidade em outras unidades pelo tablet). 3. Tecnologia como aliada Para entregar uma experiência sem atrito, é fundamental contar com soluções que conectem estoques, pedidos e clientes. Ferramentas de CRM, sistemas de gestão de pedidos (OMS) e aplicativos de loja são parte da jornada. 4. Métricas que importam Mais do que medir apenas o faturamento por loja, é preciso acompanhar indicadores como: Pedidos ship from store; Tempo médio de retirada de pedidos; Taxa de ruptura de estoque; NPS do atendimento presencial. Exemplos de reinvenção bem-sucedida Nike : suas lojas se tornaram verdadeiros centros de experiência, com áreas de personalização de produtos e integração com o app. Apple : posiciona suas lojas como hubs de relacionamento, onde o consumidor recebe suporte, participa de workshops e vivencia a marca. Marcas brasileiras de moda : cada vez mais investem em transformar a loja física em extensão do e-commerce, reduzindo rupturas e melhorando a experiência de retirada. Esses exemplos mostram que o futuro não é escolher entre físico ou digital , mas sim integrar os dois de forma inteligente. Conclusão: o ponto de venda não morreu, ele evoluiu O futuro das lojas físicas não está em desaparecer, mas em se reinventar . O consumidor omnichannel exige conveniência, agilidade e experiência. Cabe ao varejo adaptar seus pontos de venda para se tornarem hubs logísticos, espaços de relacionamento e centros de dados valiosos. A loja que apenas espera o cliente chegar já está em desvantagem. A loja que se transforma em protagonista da jornada omnichannel tem futuro.
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