Os perigos de vender em apenas um canal de vendas

Bruno Vieira • 27 de dezembro de 2024

No mundo do varejo, a dependência de um único canal de venda pode parecer uma estratégia simples e direta.

No entanto, essa abordagem traz riscos significativos que podem comprometer a sustentabilidade do negócio a longo prazo.

Com a evolução do comportamento do consumidor e as constantes mudanças nas plataformas digitais, diversificar os canais de venda é mais do que uma vantagem competitiva: é uma necessidade.

Principais Riscos de Operar em Apenas Um Canal

1. Vulnerabilidade Financeira

A dependência de um único canal pode expor as empresas a riscos financeiros severos. Mudanças nas políticas de plataformas, como marketplaces, ou até interrupções técnicas podem causar quedas bruscas nas vendas.

Um exemplo recente foi o impacto de mudanças nas regras de grandes marketplaces, que prejudicaram vendedores menores.

Além disso, o ideal é que nenhum canal concentre mais de 10% das vendas para mitigar riscos.

2. Margens de Lucro Reduzidas

Muitos marketplaces e plataformas cobram comissões significativas, reduzindo a margem de lucro das empresas.

Isso pode ser especialmente prejudicial para negócios menores que não conseguem compensar as perdas com grandes volumes de vendas.

Operar em um único canal também limita o controle sobre preços e promoções, dificultando a maximização da rentabilidade.

3. Dificuldade na Construção da Marca

Quando uma empresa depende de um marketplace, sua marca pode ser ofuscada pelo próprio nome da plataforma.

A fidelização de clientes também se torna um desafio, já que os consumidores frequentemente associam os produtos à plataforma, e não à marca original.

Isso limita a capacidade da empresa de construir uma base de clientes leais.

4. Concorrência Intensa

Nos marketplaces, as empresas enfrentam a concorrência não apenas de outras marcas, mas também dos produtos próprios da plataforma, que recebem maior destaque em promoções e buscas.

Isso reduz a visibilidade dos produtos e pode afetar diretamente o desempenho das vendas.


A Solução: Estratégias Omnichannel

A implementação de uma estratégia omnichannel é a melhor forma de superar os desafios da dependência de um único canal. Integrar vendas físicas, online, e outros pontos de contato garante maior flexibilidade e resiliência no mercado.

Como o NEO OMS pode ajudar

O NEO OMS (Order Management System) é uma solução robusta que permite:

  • Gestão integrada: Consolide todas as vendas em uma única plataforma, independentemente do canal.
  • Visibilidade completa: Tenha acesso em tempo real às operações, permitindo ajustes rápidos e estratégicos.
  • Click & Collect : Ofereça aos clientes a conveniência de comprar online e retirar na loja física.
  • Experiência do cliente otimizada : Reduza atritos e construa uma jornada de compra fluida e satisfatória.

Depender de um único canal de venda não é apenas arriscado, mas também limitante para o crescimento de qualquer negócio no varejo atual.

Diversificar os canais e adotar uma estratégia omnichannel garante maior segurança, maior alcance de público e a possibilidade de construir uma marca sólida.

Se sua empresa ainda não opera de forma integrada, agora é o momento de transformar desafios em oportunidades.

Vamos conversar sobre como o NEO OMS pode ajudar a fortalecer sua operação e garantir o sucesso da sua estratégia omnichannel!

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A loja física ainda tem futuro? Nos últimos anos, uma pergunta tem rondado o mercado varejista: as lojas físicas vão desaparecer? A resposta é clara: não. Mas é igualmente certo que o modelo tradicional de ponto de venda está passando por uma transformação profunda. O consumidor atual não enxerga mais barreiras entre online e offline. Ele quer conveniência, imediatismo e experiências personalizadas, seja no celular, no computador ou na loja da esquina. Nesse cenário, o ponto de venda físico deixa de ser apenas um espaço de transação e passa a ocupar um papel estratégico dentro da jornada de compra. As marcas que souberem redefinir o papel das suas lojas sairão na frente e conquistarão um espaço privilegiado na mente do consumidor. O consumidor híbrido é a nova regra De acordo com relatórios da McKinsey e da NRF, mais de 70% dos consumidores utilizam múltiplos canais antes de finalizar uma compra. Isso significa que o cliente pode: Pesquisar online, experimentar na loja e comprar no e-commerce; Descobrir um produto no Instagram, verificar disponibilidade em loja e retirar pessoalmente; Comprar online e optar por devolver em uma unidade física. O consumidor híbrido não distingue onde começa ou termina a experiência. Para ele, tudo faz parte de um mesmo fluxo. É a marca que precisa se adaptar. 5 forças que estão redefinindo o futuro das lojas físicas 1. Loja como hub logístico O ponto de venda não é apenas vitrine ou espaço de checkout. Ele pode funcionar como um mini centro de distribuição , agilizando entregas e reduzindo custos logísticos. Exemplo: grandes redes de moda já usam suas lojas para realizar o ship from store, enviando pedidos online diretamente do estoque físico. 2. Experiência imersiva As lojas físicas precisam oferecer algo que o digital não entrega: experimentação e conexão emocional . Espaços instagramáveis, provadores inteligentes, telas interativas e até mesmo eventos exclusivos se tornam diferenciais. Exemplo: marcas de cosméticos investem em realidade aumentada para testar maquiagens na hora. 3. Papel consultivo dos vendedores Com o acesso ilimitado à informação, o consumidor chega à loja mais bem preparado do que nunca. O vendedor deixa de ser apenas alguém que registra a compra e passa a atuar como consultor , guiando escolhas, personalizando ofertas e criando vínculos de confiança. 4. Dados em tempo real O futuro das lojas passa pela captação e análise de dados dentro do ponto de venda. Isso significa entender quais produtos despertam mais interesse, quais áreas da loja geram mais tráfego e como o cliente se movimenta pelo espaço. Esses insights permitem ajustar sortimento, precificação e até layout. 5. Integração total com o digital As lojas não podem mais ser “ilhas”. O cliente que navega no e-commerce espera encontrar a mesma consistência de preço, estoque e promoções no físico. A integração é o que garante uma experiência fluida e sem frustrações. Lojas físicas como hubs de relacionamento Mais do que vender, o futuro das lojas está em construir relacionamentos . Cada visita é uma oportunidade de criar experiências memoráveis. Isso inclui: Clube de fidelidade integrado entre loja e e-commerce; Eventos exclusivos para clientes VIP; Personalização no atendimento, com base no histórico de compras. Ao transformar a loja em um ponto de encontro , as marcas reforçam sua identidade e fidelizam clientes em um mercado cada vez mais competitivo. Como preparar sua rede de lojas para essa transformação 1. Repense o layout e a função da loja Nem todas as lojas precisam ter o mesmo formato. Algumas podem ser lojas conceito , voltadas à experiência. Outras podem funcionar como estoques inteligentes , focados em logística e retirada rápida. 2. Invista em capacitação de equipe O vendedor deve ser treinado para atuar como embaixador da marca . Isso envolve conhecimento de produto, uso de tecnologia no atendimento e habilidade de integrar o físico ao digital (ex.: mostrar disponibilidade em outras unidades pelo tablet). 3. Tecnologia como aliada Para entregar uma experiência sem atrito, é fundamental contar com soluções que conectem estoques, pedidos e clientes. Ferramentas de CRM, sistemas de gestão de pedidos (OMS) e aplicativos de loja são parte da jornada. 4. Métricas que importam Mais do que medir apenas o faturamento por loja, é preciso acompanhar indicadores como: Pedidos ship from store; Tempo médio de retirada de pedidos; Taxa de ruptura de estoque; NPS do atendimento presencial. Exemplos de reinvenção bem-sucedida Nike : suas lojas se tornaram verdadeiros centros de experiência, com áreas de personalização de produtos e integração com o app. Apple : posiciona suas lojas como hubs de relacionamento, onde o consumidor recebe suporte, participa de workshops e vivencia a marca. Marcas brasileiras de moda : cada vez mais investem em transformar a loja física em extensão do e-commerce, reduzindo rupturas e melhorando a experiência de retirada. Esses exemplos mostram que o futuro não é escolher entre físico ou digital , mas sim integrar os dois de forma inteligente. Conclusão: o ponto de venda não morreu, ele evoluiu O futuro das lojas físicas não está em desaparecer, mas em se reinventar . O consumidor omnichannel exige conveniência, agilidade e experiência. Cabe ao varejo adaptar seus pontos de venda para se tornarem hubs logísticos, espaços de relacionamento e centros de dados valiosos. A loja que apenas espera o cliente chegar já está em desvantagem. A loja que se transforma em protagonista da jornada omnichannel tem futuro.
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