M-commerce: como preparar seu varejo para o mobile

Gabriele Gomes • 21 de dezembro de 2017

Os consumidores de hoje estão mais ativos em todos os ambientes, online ou off-line, e estão dispostos a comprar em qualquer lugar e a qualquer momento. O desenvolvimento de uma experiência personalizada é o principal foco dos varejistas brasileiros, contudo, a atenção especial no ano de 2018 está direcionada para os aplicativos.

Segundo estudos da FGV até 2020, 6,6 bilhões de pessoas terão um smartphone, esse dado representa 80% da população mundial. O m-commerce surgiu da modalidade de vendas para consumidores que estão cada vez mais conectados e dispostos a realizarem uma compra online.

O Brasil é um dos países com maior potencial de crescimento no uso de dispositivos móveis. Certamente em algum momento na jornada de compra o consumidor utiliza um dispositivo móvel, seja para pesquisar sobre determinado produto ou serviço, buscar opiniões relevantes e comprar.

A consolidação do mobile ganhou mais relevância no quesito compras online. No final desse ano houve um aumento de 51% comparado ao mesmo período do ano passado.

A era dos omniconsumidores

De acordo com a Análise do E-commerce no Mundo realizada no 3º trimestre, a Criteo S.A, empresa líder em tecnologia para commerce marketing, os varejistas que investem em vendas em app e web mobile já possuem 44% das transações online feitas em dispositivos móveis.

Os clientes que foram identificados em diferentes dispositivos durante a jornada de compra gastam em média 22% a mais do que consumidores que utilizam apenas um canal.

A Criteo ainda levantou dados importantes sobre as vendas no Brasil em seus respectivos dias e horários. O desktop lidera em horários comerciais, enquanto o mobile a noite e em finais de semana. Veja o gráfico abaixo:

 

Micro momentos

Os micro momentos correspondem a tomada de decisões e a impulsividade pela busca da satisfação imediata, essas características correspondem ao perfil do consumidor atual. De acordo com o Google, de três em cada quatro usuários de smartphones recorrem à uma busca rápida antes de tratar de suas necessidades imediatas.

Cerca de 53% dos visitantes abandonam sites mobile que levam mais de três segundos para carregar, isso mostra que as empresas precisam de comprometer a desenvolver experiências mobile mais competitivas e velozes.

Same day delivery

Se um item estiver disponível na loja, os consumidores podem tirá-lo imediatamente. Aliado ao comportamento imediatista dos micro momentos, a modalidade de entrega no mesmo dia tem a capacidade de aumentar o engajamento e fidelização do cliente.

Para isso, varejistas devem estar preparados logisticamente para montar ou organizar minicentros de distribuição e atender os pedidos provenientes do e-commerce, aplicativo ou chatbot.

App commerce

O mercado está cada vez mais atento a grandes varejistas que estão lançando seu aplicativo de venda online, o que antes era comprado apenas em um canal, hoje ganha uma forte visibilidade na omnicanalidade, onde o fluxo migratório de compra pode iniciar em uma interface e terminar em outra.

O App commerce surgiu da soma das necessidades dos usuários mais exigentes, que procuram aplicativos com experiência de compra unificada. Com diversas funcionalidade e de fácil usabilidade, o app representa uma maior facilidade do consumidor adquirir um produto ou serviço em poucos cliques.

Contudo, todos esses fatores somados a forte tendência do varejo online funcionam como indicadores para boas projeções em 2018. Soluções tecnológicas como aplicativos nativos e chatbots terão alta relevância, conheça a capacidade das novas interfaces de vendas para varejistas omnichannel, entre em contato conosco pelo hello@neomode.com.br e fale com um de nossos especialistas

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Isso significa que o cliente pode: Pesquisar online, experimentar na loja e comprar no e-commerce; Descobrir um produto no Instagram, verificar disponibilidade em loja e retirar pessoalmente; Comprar online e optar por devolver em uma unidade física. O consumidor híbrido não distingue onde começa ou termina a experiência. Para ele, tudo faz parte de um mesmo fluxo. É a marca que precisa se adaptar. 5 forças que estão redefinindo o futuro das lojas físicas 1. Loja como hub logístico O ponto de venda não é apenas vitrine ou espaço de checkout. Ele pode funcionar como um mini centro de distribuição , agilizando entregas e reduzindo custos logísticos. Exemplo: grandes redes de moda já usam suas lojas para realizar o ship from store, enviando pedidos online diretamente do estoque físico. 2. Experiência imersiva As lojas físicas precisam oferecer algo que o digital não entrega: experimentação e conexão emocional . Espaços instagramáveis, provadores inteligentes, telas interativas e até mesmo eventos exclusivos se tornam diferenciais. Exemplo: marcas de cosméticos investem em realidade aumentada para testar maquiagens na hora. 3. Papel consultivo dos vendedores Com o acesso ilimitado à informação, o consumidor chega à loja mais bem preparado do que nunca. O vendedor deixa de ser apenas alguém que registra a compra e passa a atuar como consultor , guiando escolhas, personalizando ofertas e criando vínculos de confiança. 4. Dados em tempo real O futuro das lojas passa pela captação e análise de dados dentro do ponto de venda. Isso significa entender quais produtos despertam mais interesse, quais áreas da loja geram mais tráfego e como o cliente se movimenta pelo espaço. Esses insights permitem ajustar sortimento, precificação e até layout. 5. Integração total com o digital As lojas não podem mais ser “ilhas”. O cliente que navega no e-commerce espera encontrar a mesma consistência de preço, estoque e promoções no físico. A integração é o que garante uma experiência fluida e sem frustrações. Lojas físicas como hubs de relacionamento Mais do que vender, o futuro das lojas está em construir relacionamentos . Cada visita é uma oportunidade de criar experiências memoráveis. Isso inclui: Clube de fidelidade integrado entre loja e e-commerce; Eventos exclusivos para clientes VIP; Personalização no atendimento, com base no histórico de compras. Ao transformar a loja em um ponto de encontro , as marcas reforçam sua identidade e fidelizam clientes em um mercado cada vez mais competitivo. Como preparar sua rede de lojas para essa transformação 1. Repense o layout e a função da loja Nem todas as lojas precisam ter o mesmo formato. Algumas podem ser lojas conceito , voltadas à experiência. Outras podem funcionar como estoques inteligentes , focados em logística e retirada rápida. 2. Invista em capacitação de equipe O vendedor deve ser treinado para atuar como embaixador da marca . Isso envolve conhecimento de produto, uso de tecnologia no atendimento e habilidade de integrar o físico ao digital (ex.: mostrar disponibilidade em outras unidades pelo tablet). 3. Tecnologia como aliada Para entregar uma experiência sem atrito, é fundamental contar com soluções que conectem estoques, pedidos e clientes. Ferramentas de CRM, sistemas de gestão de pedidos (OMS) e aplicativos de loja são parte da jornada. 4. Métricas que importam Mais do que medir apenas o faturamento por loja, é preciso acompanhar indicadores como: Pedidos ship from store; Tempo médio de retirada de pedidos; Taxa de ruptura de estoque; NPS do atendimento presencial. Exemplos de reinvenção bem-sucedida Nike : suas lojas se tornaram verdadeiros centros de experiência, com áreas de personalização de produtos e integração com o app. Apple : posiciona suas lojas como hubs de relacionamento, onde o consumidor recebe suporte, participa de workshops e vivencia a marca. Marcas brasileiras de moda : cada vez mais investem em transformar a loja física em extensão do e-commerce, reduzindo rupturas e melhorando a experiência de retirada. Esses exemplos mostram que o futuro não é escolher entre físico ou digital , mas sim integrar os dois de forma inteligente. Conclusão: o ponto de venda não morreu, ele evoluiu O futuro das lojas físicas não está em desaparecer, mas em se reinventar . O consumidor omnichannel exige conveniência, agilidade e experiência. Cabe ao varejo adaptar seus pontos de venda para se tornarem hubs logísticos, espaços de relacionamento e centros de dados valiosos. A loja que apenas espera o cliente chegar já está em desvantagem. 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